1) Quando escrevo, estou criando pontes de contato entre a minha realidade e a eternidade, uma vez que preciso prestar contas com meu ouvinte onisciente aceca das coisas que faço no meu dia-a-dia.
2.1) Como o meu conhecimento é fruto da minha experiência, então essa colheita deve ser repartida com todo aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que isso se funda em Deus.
2.2) Como estou criando pontes, ao fazer da atividade de escritor meu sacerdócio, eu naturalmente acabo imitando as cartas-encíclicas da Igreja, na sua estrutura de tópicos - e é isso que define o meu estilo, já que atendo a uma vocação, a um chamado em Deus fundado para isso. Só escrevo apenas textos mais simples, já que não estou tratando de grandes questões teológicas nem filosóficas, como os papas fazem, a ponto de desenvolver um dogma de modo a melhor defini-lo - o que justifica a brevidade dos meus textos, apesar da complexidade dos assuntos que abordo, uma vez que essas questões, tais como eu as entendo, não são tão simples como muitos pensam.
3) Detesto leituras enfadonhas, cansativas - por isso, escrevo vários artigos breves de modo a tornar a leitura do que escrevo a mais produtiva possível. E o que sustenta a atualidade dos meus escritos é o fato de eles estarem em conformidade com a realidade que eu vivo - e isso aponta para Deus.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).
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