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sábado, 29 de setembro de 2018

Para inventar seu próprio caminho, você precisa ser um aluno ouvinte

1) Com base em Ortega y Gasset, Olavo certa ocasião declarou que gênio é aquele que inventa a sua própria profissão.

2) Se as nossas universidades não fossem fábricas de diplomas e seguissem o princípio para o qual foram criadas - que é investigar as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato, uma vez que é dali que vemos a dor de Cristo, do verbo que se fez carne de modo a fazer santa habitação em nós por meio da eucaristia -, então o melhor caminho para se inventar sua própria profissão seria através da figura do aluno ouvinte, que iria constantemente para os curso de graduação e de pós-graduação de disciplinas relacionadas à sua área de atuação ou de interesse de modo a tirar o que há de melhor de cada professor ou de cada colega que faz observações pertinentes com relação ao que está sendo dito em sala de aula.

3) Uma vez que esse caminho é inventado, o próximo passo é santificá-lo através do trabalho, servindo o que aprendeu a todo aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) O caminho descoberto seria trilhado com base no princípio da função empresarial pura, pois a pessoa acabaria reunindo o conhecimento disperso em cada departamento da universidade a ponto de criar um sistema pessoal, a ponto de chamá-lo de seu.

4.2) Quando ele se põe a serviço do próximo, através da santificação através do trabalho, ele está se revestindo de Cristo, a tal ponto que essa profissão acaba sendo acolhida no plano da salvação, já que ela passa a ser parte da lei natural, que se dá na carne.

5.1) Os diplomas, no campo administrativo, acabam fazendo um trabalho semelhante ao que é feito quando se positiva o costume cristocêntrico do décimo terceiro salário: ela cria conflito de interesses, uma reserva de mercado. E essa reserva de mercado acaba dividindo o mundo do trabalho entre eleitos e condenados, pois quem tem diploma acaba tendo mais chances de possuir um emprego qualificado do que uma pessoa que não têm de fato, mas que é polímata.

5.2.1) O formalismo e a impessoalidade estão num lugar que já não é mais cabível na estrutura da realidade, por ser utópico.

5.2.2) Precisamos amar as pessoas, a ponto de ver nelas a figura de Cristo - e para amar essas pessoas, é preciso conhecê-las no seu caráter e nos seus dons. E é conhecendo que você recruta alguém para colaborar contigo numa atividade economicamente organizada.

5.2.3) Se essas pessoas são inteligentes, trabalhadoras, responsáveis e amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então estes são os candidatos ideais. E gente honrada é um bem cada vez mais escasso, hoje em dia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

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