1) Por força do amor de si até o desprezo de Deus, o que levou os plutocratas a concentrarem sistematicamente os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida em poucas mãos, a sociedade foi proletarizada, a ponto de a opinião do melhor ter o mesmo peso que a opinião do medíocre. E neste ponto, o número governa o mundo, na forma de democracia, o que edifica liberdade com fins vazios.
2.1) É pela proletarização geral da sociedade que o público se confunde com o privado, a ponto de criar um estado totalitário e patrimonialista.
2.2.1) O fundamento desta ordem está em retirar Cristo da ordem pública. Aqui no Brasil, isso se deu em 1822, quando D. Pedro e José Bonifácio retiraram o Crucificado de Ourique da ordem pública, a ponto de reduzir o Brasil a uma colônia.
2.2.2) Isso equivale a dizer que Portugal foi aos mares como a Espanha, a Holanda, a França e a Inglaterra o foram: em busca de si mesmas, o que é um argumento de extrema má-fé, um argumento extremamente criminoso.
2.2.3) Isso é ensinar história pátria com fins vazios, o que favorece a agenda revolucionária.
3) Não é à toa que o estudo do distibutivismo no Brasil está relacionado ao estudo da América Portuguesa a partir do problema gerado pela secessão do Brasil de Portugal, em 1822, quando o Estado brasileiro foi tomado como se fosse religião, a ponto de desaguar nesta república maldita em que vivemos.
4) E o estudo dos problemas da América Portuguesa nesta circunstância totalitária fazem do parte do estudo de Portugal enquanto problema, que deve ser solucionado de modo que o país seja tomado como um lar em Cristo, por força de Ourique.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 1º de setembro de 2018.
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