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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Um plano para o futuro: fazer da minha família uma nação

1) Aos trancos e barrancos, estou montando uma biblioteca de qualidade. Se tivesse dinheiro, eu iria mandar microfilmar alguns livros constantes da Biblioteca Nacional, bem como cópias de alguns documentos do passado. Não teria dinheiro para copiar o acervo inteiro, mas copiaria o que me interessa. Se meus filhos tiverem a oportunidade de conhecer a Biblioteca Nacional, eles copiariam o que é do interesse deles e preservariam para os seus tudo o que já coletei.

2.1) Os maiores acervos do futuro não estarão em bibliotecas públicas, mas em museus, arquivos e bibliotecas particulares.

2.2) Para se ter acesso ao acervo que estou montando, é preciso amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, tal como se deu em Ourique. Jamais abrirei meu acervo a quem chama a Igreja Católica de "Babilônia" ou de "prostituta", pois essa gente é apátrida - apenas nasceu no Brasil biologicamente falando. Afinal, meu acervo, minhas regras - minha casa é leal ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e não ao Brasil que desonrou a Cristo em 1822, uma vez que esse país, cuja história é toda falseada - feita à revelia da documentação portuguesa -, tem mais é que ser destruído mesmo.

3) Os poucos que têm interesse genuíno pelo saber que me procurem, pois vou atendê-los com muito prazer. Eu os tratarei como meus amigos, pois quem é amigo do saber é amigo da verdade, daquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus a ponto de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que Ele é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

4.1) Como disse, não atirarei meu patrimônio aos cães. Trabalharei duro para fazer dos meus filhos guardiães do meu acervo. A família, com o tempo, terá seus próprios bibliotecários, arquivistas e museólogos. As famílias que se unirem à minha família serão um país a parte com o passar do tempo, pois estes tomarão este país como um lar em Cristo por força de Ourique e se organizarão de tal maneira a se opor a esta república moribunda.

4.2.1) Se cultura é matriz da consciência, se uma nação virtuosa nasce a partir de um único indivíduo virtuoso e se um país se faz com homens e livros, então o país que decorrerá de mim e de meus descendentes tomará este território e muitos outros como um lar sem precisar disparar um único tiro, pois todo o patrimônio que eu e meus descendentes acumularem será usado na refundação do Brasil destruído em 1822 - um Brasil que preserva a sua herança portuguesa e a herança dos imigrantes italianos, alemães, espanhóis, japoneses e sírio-libaneses, a qual foi muito significativa.

4.2.2) É com esse consórcio de heranças, em constante diálogo, que o Brasil renascerá. Darei o meu melhor para que isso ocorra. Farei isso ser realidade em minha família antes de distribuí-la a minha cidade, ao meu estado e ao meu país, bem como à Polônia, a qual tomo como um lar em Cristo por causa do meu padrinho: Mons. Jan Kaleta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2018.

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