1) A economia subjetivista é fortemente relacionada com a questão da liberdade interior, tão presente na filosofia de língua alemã.
2) Como o homem é a medida de todas as coisas, então o valor está necessariamente ligado à utilidade, a ponto de ter valor relativo.
3.1) Se o homem é o valor de todas as coisas, então somente o verdadeiro Deus e verdadeiro homem é que deve ser o verdadeiro valor de todas as coisas - e esse verdadeiro Deus e verdadeiro homem é insubstituível, pois outro Deus não há. E neste ponto, cada cristão, em sua circunstância particular, deve viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus fazendo com que essas circunstâncias em que se dão sua vida particular terminem sendo um verdadeiro exemplo a ser seguindo, convertendo subjetividade em objetividade, em modelo de santidade.
3.2) Se Cristo não reinar neste aspecto, o amor de si até o desprezo de Deus reinará a ponto de relativizar o que há de mais sagrado, transformando o que é sólido em líqüido, a ponto de desmanchar-se no ar. Afinal, o mal somente prospera a partir da ausência do bem, isto é, quando não há uma ordem social onde Cristo é Rei dos reis e o rei de Portugal termine sendo seu vassalo, como se deu com D. Afonso Henriques, em Ourique.
4.1) A microeconomia é a economia das circunstâncias pessoas, que são irrepetíveis, pois cada circunstância é única para cada indivíduo, uma vez que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Dentro de nossos pequenos reinos, de nossas igrejas domésticas, somos imitadores de D. Afonso Henriques (pequenos vassalos de Cristo) e somos sacerdotes (pais de muitos filhos).
4.2.2) Sendo exemplo, sua amizade com Deus passa a ser ordem do dia e seu exemplo passa a ser imitado, uma vez que o exemplo arrasta. E isso é um tipo de distributivismo.
José Octavio Dettmannn
Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2018.
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