1) Educar é ato de amor. Se é ato de amor, é prerrogativa de pai e mãe.
2) Cada família é diferente, uma vez que os indivíduos que a compõem são diferentes entre si. Por isso, a desigualdade já é natural, por conta das personalidades diferentes - e essas personalidades diferentes têm sua causa por terem circunstâncias de vida diferentes. Alguns são bem-sucedidos, enquanto outros nem tanto, mas isso não quer dizer que o fato de as pessoas serem malsucedidas na vida não as impeça de amar os seus filhos a ponto de darem sua vida pela prole.
3.1) Eu sou formado em Direito, mas não exerço a profissão, por conta de a OAB estar aparelhada ideologicamente - eis a razão de eu ser malsucedido na vida, pois o país não me dá chance de eu ser livre.
3.2) Isso não quer dizer, necessariamente, que meu filho sairá ignorante do conhecimento das leis do Brasil. Ensinarei a ele tudo o que sei, a ponto de ser um estudioso das leis, sem precisar ir para a faculdade. Se ele quiser ser um advogado, de modo a ajudar os que têm fome e sede de justiça, vou ajudá-lo neste aspecto - basta que a OAB seja extinta; se isso ocorrer, meu filho poderá servir a quem precisar do conhecimento dele, a ponto de ser recompensado, por força disso.
3.3) Caso ele queira seguir o caminho da mãe, terá todo o meu apoio. Aliás, terá apoio para seguir qualquer carreira, desde que esta seja digna.
4.1) O simples fato de eu ser formado em uma profissão diferente daquela com quem vai se casar comigo é bom, pois meu filho terá a possibilidade de conhecer múltiplas áreas, a ponto de querer inventar sua própria profissão mesclando os conhecimentos do pai, os conhecimentos da mãe, bem como os conhecimentos de alguém que ele admira.
4.2) Se genialidade implica criar o próprio caminho de honras, de tal modo que possa viver a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus da melhor forma possível dentro de suas circunstâncias, então esse caminho só é possível se ele for formado dentro de casa, com o todo amor e carinho, vendo o exemplo do pai e da mãe.
5.1) Por isso que defendo a educação domiciliar - a desigualdade entre os indivíduos é algo bom, uma vez que a vida do indivíduo é medida por circunstâncias de vida únicas, o que é agravado pelas escolhas pessoais. O que é condenável é negar instrução a quem pede por ela, comida a quem tem fome, bebida a quem sede, abrigo a quem está com frio e roupa para quem está nu.
5.2) O igualitarismo, enfim, mata a caridade, bem como o senso de tomar o país como um lar em Cristo - de que adianta dar uma boa formação a quem não dá valor a ela, a quem ama a si mesmo a ponto de desprezar Deus? Isso não faz sentido!
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2018.
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