1) Se fosse jogador profissional de videogame, eu certamente teria que contratar um psicólogo especializado em me preparar melhor para situações em que vou competir comigo próprio, sobretudo em situações de real-time strategy.
2) Tenho um sério problema de ansiedade e uma tendência ao perfeccionismo. Se tomo uma decisão que não sai do jeito como foi planejado, eu fico profundamente irritado e acabo não jogando bem. O hábito de salvar o jogo, experiência essa que aprendi com o Civilization VI, mitigou um pouco a frustração de estar lidando com uma situação desfavorável, mas se estivesse em uma situação da vida real como essa, onde não posso voltar atrás por conta de uma situação desfavorável, isso certamente acabaria com o meu dia.
3.1) O jogo pode ser um bom instrumento para investigações clínicas para se estudar a psicologia de um gamer. Isso poderá ajudá-lo a competir melhor e ser uma pessoa melhor, já que o propósito da simulação é preparar uma pessoa para uma situação real.
3.2) As arestas defeituosas da minha personalidade poderiam ser perfeitamente consertadas se o psicólogo fosse também gamer e conhecesse a fundo o jogo que costumo jogar, a ponto de melhor conter transtornos de ansiedade do jogador assim como seus medos e inseguranças.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 21 de março de 2021 (data da postagem original).
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