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terça-feira, 23 de março de 2021

Notas sobre a relação entre distributivismo, armamentismo e o gigantismo do território brasileiro

1) Numa nação que se santifica através do trabalho, é natural que os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida sejam distribuídos ao maior número de pessoas possível. 

2.1) Para que ninguém pratique esbulho possessório, os meios necessários à defesa da propriedade privada, como as armas, devem ser dados ao maior número de pessoas possível. 

2.2) Os cidadãos, que servem a Cristo em terras distantes e se santificam através do trabalho, tendem a formar uma milícia no tocante a defender a cidade de criminosos, bem como a região onde moram de incursões de exércitos estrangeiros. 

2.3.1) O Brasil é grande porque os meios de usar, gozar e dispor dos bens da vida foram distribuídos a toda população, a ponto de poderem se defender contra as incursões dos índios e dos espanhóis. 

2.3.2) O Brasil sempre foi composto de repúblicas (de comunidade que governavam a si próprias visando ao bem comum dos que vieram para cá para servir a Cristo em terras distantes). E eles tinham o amparo do Rei de Portugal, enquanto vassalo de Cristo.

3) Foi D. Sebastião que franqueou as armas a toda a população, favorecendo a descentralização política bem como o povoamento do Brasil numa estrutura municipalista. O Exército Brasileiro, essa estrovenga nascida do centralismo maçônico, desarmou a população e desmontou as antigas liberdades que tínhamos antes de 1822, já que não éramos colônia.

4) Quando vocês escutarem o argumento de Max Weber de que o Estado tem o monopólio da violência legítima,, mande o sujeito que prega tal coisa para as urtigas. O tamanho continental do Brasil contradiz esse argumento típico de jumento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2021 (data da postagem original).

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