1.1) Quando digo que o conservantista é o sujeito que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade no seu grau mais básico, eu não estou exagerando. Ele se dedica tanto a lidar com as profundezas do básico que ele já está chafurdando o nariz na lama, igual aos porcos.
1.2) Essa pessoa, o conservantitsta, perdeu tanto o senso de dignidade que adora viver em meio à basura (lixo, em espanhol). E o lixo, na política, é a classe política que está lá em Brasília nos prejudicando, essa maldita classe ociosa.
2.1) A primeira reciclagem que precisa ser feita é tirarmos esses animais que mentem por gente que conserva a dor de Cristo no seu grau mais básico - e o mais básico é o mais radical, mais extremo, pois a verdade é o fundamento da liberdade.
2.2) Quanto maior for o número dos representantes que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de servirem a Cristo nessas terras distantes de Brasília, pelo bem de nosso país e nossas províncias, maior a probabilidade de tomarmos o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.
2.3.1) Para que a amizade em Cristo seja a base da nossa realidade política, a ponto de lembrarmos constantemente dessa missão que nos foi dada por Cristo desde o milagre de Ourique, é preciso que o povo recupere suas origens portuguesas.
2.3.2) A narrativa de que o Brasil foi colônia, a narrativa inventada da luta de classes - visto que portugueses e brasileiros se tornaram povos-classe perante a nova ordem mundial constituída a partir de 1822 -, precisa dar lugar à concórdia entre as classes, tal como foi instituída na Encíclica Rerum Novarum. E neste ponto a instituição que precisa ter maior credibilidade não é o Exército, esse antro cheio de maçons, mas a Santa Madre Igreja Católica, já que fora da Igreja não há salvação.
3.1) Enfim, não há outro caminho: o Brasil, para voltar a ser grande, terá que passar pela evangelização, pois a verdade é o fundamento da liberdade. E essa evangelização vai ter ser bem mais abrangente - ela terá que abranger um verdadeiro sentido que faça o país ser tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de conduzir o maior número de pessoas possível para a pátria definitiva, que se dá no Céu, a ponto de ser uma verdadeira logoterapia cristocêntrica, já que Ele é o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, o verdadeiro médico e pescador de almas.
3.2) É pela Evangelização, portanto, que se combate a homeostase civilizacional, a decadência da cultura da nossa civilização ante a perda de seu completo sentido salvífico, uma vez que as pessoas estão deixando de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade para conservar a dor de Cristo e a se santificar através do trabalho, nem que seja extraindo pau-brasil na Terra de Santa Cruz.
3.3) É dessa forma que se tira o filho pródigo da sua miséria, de sua indignidade, a ponto de colocá-lo de volta à conformidade com o Todo que vem de Deus.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 09 de março de 2021 (data da postagem original).
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