1) Se uma ágora virtual - quando presta serviço ao bem comum, no tocante a promover a liberdade de expressão como uma forma de fazer propagar a verdade, em Deus fundada - pode ser organizada na forma de sociedade de economia mista, a mesma coisa pode ser feita quando se trata de gerir os bens físicos de uso comum do povo.
2) Como a ocupação desses bens de uso comum promove riqueza e senso de liberdade, de se tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, então qualquer pessoa da sociedade tem direito a uma cota social dessas empresas, desde que se invista nelas. Se as empresas bem cuidarem desses serviços, que são a elas concessionadas, é ganho sobre a incerteza - e o lucro é repartido entre os sócios. E investir nessas empresas é investir nas praças, nas ruas e nas praias, pois é o trabalho dos cidadãos ajudando a aperfeiçoar a liberdade de muitos, junto com o poder público.
3) Como o fim dessas empresas não é fazer da riqueza sinal de salvação, sem mencionar que possuem caráter estratégico, então essas empresas não podem estar na bolsa de valores. Sua cotas sociais devem ser vendidas em associações comerciais católicas, posto que elas se santificam através do trabalho de servir ao bem comum, a ponto de serem um meio de gerir riqueza para outros negócios na sociedade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 23 de março de 2021 (data da postagem original).
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