1) No Direito Brasileiro, praças são bens públicos de uso comum do povo. Por analogia, empresas como o facebook são ágoras virtuais - elas são de uso comum do povo, ainda que de maneira virtual. E a melhor maneira de administrar esse bem público é criando uma parceria público-privada, a ponto de formar uma sociedade de economia mista, no tocante a aperfeiçoar a liberdade de muitos, uma vez que essas coisas estão a serviço do bem comum.
2) Essas ágoras virtuais têm caráter estratégico, pois o debate livre, a serviço da verdade, faz com que o país seja tomado com um lar em Cristo, fora que promove a integração entre as pessoas, a ponto de disseminar nelas um senso de responsabilidade, que é o de respeitar o seu semelhante, ainda que ele se encontre em terras muito distantes.
3) Além disso, a construção de ágoras virtuais dessa natureza ressalta a missão de que devemos servir a Cristo em terras distantes, tal como fizemos em Ourique. Isto é prova cabal de que o Brasil é uma comunidade revelada a partir do Império que Cristo quis criar para Si em Ourique: para propagar a fé cristã.
4) Não conheço forma melhor de destruir um império econômico, um império de domínio fundado no conservantismo de Suckerberg, do que construindo um império de cultura usando a rede social como ferramenta para esse propósito.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).
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