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segunda-feira, 15 de março de 2021

Crônicas da doença vermelha - a esperança está nos poucos que não seguiram a onda de autoritarismo que se abateu sobre o Brasil

1) Chesterton dizia que uma época é salva por pessoas que não aderiram às idéias arrivistas, que geram o chamado efeito manada. Em tempos de pandemia de peste chinesa, há prefeitos como o de Carmo do Rio Claro (MG) que não seguiram à sanha de autoritarismo e conservantismo dos governadores e prefeitos de todo o país.

2) Como bem apontou o jornalista Augusto Nunes, o grande problema deste tempo se pandemia se deve à falta de liderança, à incapacidade dessa gente de entender o que realmente significa ser autoridade, que é aperfeiçoar a liberdade de muitos, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade.

3.1) Prefeitos desses pequenos lugarejos do Brasil são como a flor-de-lis, que floresce nos terrenos mais lamacentos, sobretudo num mundo permeado pela pós-verdade e pelo relativismo moral. E essa gente, por mérito, deve ser elevada a cargos mais elevados, a ponto de se tornarem autênticas lideranças nacionais, já que foram testadas em tempos de crise e tiveram a audácia não de serem atuais como os apátridas que nos governam, que acreditam piamente num mundo dividido entre eleitos e condenados, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação. 

3.2) Essa classe ociosa, que fez da riqueza sinal de salvação, certamente arderá nas profundezas do inferno por conta de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade em tempos de crise, seja por conta de mornidão (Sérgio Moro), seja por conta de tirania mesmo (caso do Dória e outros). Que isso fique registrado!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de março de 2021 (data da postagem original)

Ver este episódio do Programa Os Pingos nos Is: http://apticirl.com/6mFG

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