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quarta-feira, 3 de março de 2021

Da importância de se mortificar o eu para ser um bom construtor de pontes

1) Uma das primeiras coisas que aprendemos, quando passamos a viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, é a mortificar o nosso próprio eu. O animal que mente, que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, precisa morrer de tal modo que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem possa viver em nós através da Santa Eucaristia.

2) Se Cristo habita em nós e nós n'Ele, então podemos construir pontes de tal maneira que conectem as nossas circunstâncias aos céus. Por isso, o eu como construtor de pontes foi distribuído a todo aquele que deseja imitar a Cristo na santificação através do trabalho e do estudo de modo a pescar os homens para a verdade, para a conformidade com o Todo que vem de Deus. E o eu distribuído gera o nós-nacionais, cuja entrada se dá a partir de um eu-nacional virtuoso, que imitou a Cristo sem medida ao tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo ao se santificar através do trabalho e do estudo.

3) Um simples escritor é a ponte entre os fatos e o leitor - e quanto mais humilde e mais amigo da verdade ele for, mais essa ponte é segura a ponto de cada vez mais gente atravessá-la, de modo a explorar um universo até então inexplorado. Quanto mais o escritor conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, mais inflado fica o ego dele, a ponto de os escritos não mais refletirem uma experiência real, concreta. Os escritos dele passarão a ter uma tendência de cunho ideológico, de justificação do poder, uma vez que a pessoa está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. É por conta do ego inflado, cheio de "boas" intenções, que se faz mau jornalismo e má literatura.

4) Aliás, ego inflado é a causa das pontes espirituais que caem, que fazem o céu, na forma de ira divina, desabar sobre as nossas cabeças, já que a ordem foi servida com fins vazios, pois a mentalidade de todo conservantista se funda não no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, mas no Grande Arquiteto do Universo (GADU). E a Igreja dele, do animal que mente, não passa de uma grande Despencol espiritual, uma vez que o diabo é picareta - ele nunca entrega o que promete, da mesma forma como são os empreiteiros desta república maçônica em que estamos metidos, seus campeões nacionais.

5) Enfim, todo trabalho em Deus fundado vira ponte que conecta a terra ao céu. E dentro das nossas circunstâncias, podemos ser chamados a aperfeiçoar a liberdade de muitos. Eis a força da Igreja militante, neste sentido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de março de 2021 (data da postagem original).

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