1) Tenho observado, em razão da influência nefasta do liberalismo, um debate sobre federalismo e centralismo fundado a partir de idéias abstratas, sem observar a realidade política atual do país.
2.1) Nas nossas atuais circunstâncias, temos um governo federal comprometido em representar a maioria da população, que votou contra o PT, o comunismo e o Foro de São Paulo, bem como pela manutenção dos nossos valores valores éticos e morais. E em oposição à situação vigente temos os governadores, os representantes da velha política de sempre, que se elegeram surfando na onda Bolsonaro.
2.2) Essa gente traiu o presidente e ganhou poder para fazer uma nova política dos governadores mais integrada com a China conservando o que há de conveniente e dissociado da verdade no seu grau mais nefasto. Eles foram empoderados indevidamente graças a mais uma decisão do STF, que legislou sobre matéria constitucional.
2.3) Esses governadores, que voltaram a ser de fato presidentes de seus estados, passaram ser verdadeiros tiranos, mandando e desmandando, pois estão governando as coisas por meio do estado de sítio.
3.1) Como bem a apontou a juíza Ludmila Lins Grilo, o instituto é da Constituição Federal e é de competência exclusiva do Presidente, que pode decretá-lo, uma vez ouvido o Senado, que é a casa dos estados e o Conselho da República, que ainda não instituído.
3.2) Por essa razão, por conta de conservantismo, inventaram o federalismo de desintegração, que é a antítese do centralismo de integração, esse centralismo asfixiante que era praticado antes da ascensão de Bolsonaro.
4.1) Como bem apontou o professor Olavo de Carvalho, a política se faz por meio de pessoas, não por idéias.
4.2) O presidente quer destruir o comunismo e o mal que reina neste país - e para isso ele precisa de mais poder, pois há uma pletora de criminosos travestidos de governadores, prefeitos, juízes, desembargadores, além de deputados, senadores e vereadores, todos eles cúmplices dessas políticas ditatoriais de lockdown que impedem o povo de se santificar através do trabalho, onde o ir-e-vir é o meio da manifestação dessa santificação.
4.3) O verdadeiro cerne do debate político constitucional é esta luta política real decorrente da pandemia de peste chinesa.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 1º de março de 2021 (data da postagem original).
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Série 1:
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