Pesquisar este blog

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Notas sobre a gênese de uma companhia de comércio

1) É verdade conhecida que a união faz a força.

2) Quando companheiros de uma mesma guilda se associam de modo a estabelecer uma atividade econômica organizada no tocante a colaborar com o propósito de que devemos servir a Cristo em terras distantes buscando a santificação através do trabalho, então está criada a companhia de comércio. Nela, a produção de riquezas assume um caráter salvífico, pois isso vai fazer as pessoas tomarem o país que fornece essas riquezas ser tomado como um lar em Cristo, a ponto de todos, produtores e consumidores, irem para a pátria definitiva que se dá no Céu, uma vez que a economia de mercado é a economia do encontro do Cristo-príncipe com os Crístos-necessitados, nunca uma economia de sujeição, de dominação, fundada em algum animal que mente. Como Deus é provedor, então por meio de mãos humanas ligadas ao vassalo de Cristo que ele instituiu em Portugal, Ele fornecerá alimentos e pequenos luxos aos necessitados de Cristo, a ponto de toda essa glória se fundar nos méritos de Cristo.

3) A companhia de comércio, quando faz disso missão salvífica, ela faz feitos de empresa, a ponto de escrever páginas de páginas da história da civilização por conta disso. 

4.1) É graças a companhias de comércio que cidades passam a ter cartas de franquia e províncias passam a ser organizadas, a ponto de a cidade que lhe serve de sede ser tomada como referência, a ponto de ser capital da província, sua cidade-modelo. 

4.2) Afinal, a província é uma escola de nacionidade em matéria local. E o local aponta para o universal, já que o Todo é maior que a soma das partes, posto que isso se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2020.

Postagens relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/09/consideracoes-sobre-as-vilas-os-burgos.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário