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sábado, 26 de setembro de 2020

O movimento conservador dos britânicos não é afeito ao espírito português, que é próprio à nobreza e à aventura

1) É lugar comum no pensamento conservador dizer que é mais fácil conservar do que reconstruir o que foi perdido por conta da ação revolucionária. 

2) O problema do movimento conservador é o pragmatismo - conserva-se o conveniente, por ser sensato. Mas a sensatez dá lugar ao comodismo, ao espírito burguês, ao senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, causa do espírito morno, daqueles que Deus vomita. E o espírito de conservar o que é conveniente e sensato se perde por conta da perda do espírito de nobreza, do espírito de aventura.

3) Nós somos portugueses. O senso de servir a Cristo em terras distantes nos dá causa a restaurarmos todas as coisas em Cristo. Por mais que seja difícil restaurar o que se perdeu o por conta da ação revolucionária, nós somos partidários da tese de que tudo vale a pena quando a alma não é pequena, ainda mais quando ela se funda numa missão salvífica que nos foi confiada pelo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que quis um Império para Si de tal modo que Seu Santo Nome fosse publicado em terras muito distantes.

4.1) Não podemos abraçar o pragmatismo pirata inglês, pragmatismo esse que edificou liberdade com fins vazios. Temos uma tradição e ela é viva porque conservamos a dor de Cristo, cuja memória se faz residência em nós através da Santa Eucaristia. 

4.2) Façamos o que deve ser feito - preparemos o caminho para a segunda vinda do Cristo. E este caminho se dá na forma deste império por Ele desejado em Ourique. E desde aquele fatídico 25 de julho de 1139, a ação do Divino Espírito Santo transmutou num império de cultura. Esta demanda divina só pode ser suprida apenas por nós, pois fomos por Ele escolhidos para esta tarefa - por isso, temos este mandato do céu, que não pode ser quebrado por forças humanas. 

4.3) É um encargo e uma honra sem tamanho! É preciso ser de um império espiritual e ser uma pessoa espiritual para entender essas coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2020.

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