A pedido de minha Sara Rozante, estou dando aqui uma definição mais clara da diferença do que é nacionidade e nacionalidade. Além disso, nacionismo é uma evolução do patriotismo, no sentido singular.
1.1) Patriotismo implica tomar um país como um lar, no seu sentido singular. E esse país deve ser tomado tendo por base Cristo.
1.2) É sob a aliança do altar com o trono que o país é tomado como se fosse um lar - nele, o rei rege seu povo ao longo das gerações, tendo por Cristo fundamento. No caso de Portugal, a missão de servir a Cristo em terras distantes é o fundamento para este país seja tomado como um lar. E em cada lugar, novos países surgem, a partir dessa missão que se deu a Portugal.
1.3) Não posso ser brasileiro sem antes tomar como um lar Portugal - o sim deste país a Cristo, de modo a servi-lo em terras distantes, é o fundamento pelo qual meu país foi fundado.
1.3) Não posso ser brasileiro sem antes tomar como um lar Portugal - o sim deste país a Cristo, de modo a servi-lo em terras distantes, é o fundamento pelo qual meu país foi fundado.
2) Para quem tem vínculo com dois ou mais países, cabe a pessoa aprender a amar dois ou mais países com os quais têm vínculo de modo a que sejam tomados como se fossem um lar, em Cristo. Nisso o nacionista, em sua santidade, deve ser um diplomata perfeito. E este exemplo forma um novo tipo de povo. De um só virtuoso, nações inteiras poderão advir, tal como houve com Abraão.
3) Nacionalista é quem toma o país como se fosse religião, seja como sua primeira (como no caso do comunismo, que extirpa a religião), seja como se fosse a sua segunda, onde o Estado cresce de tal forma, a ponto de surgir uma cultura de ateísmo ou laicismo entre nós, a ponto de a religião tornar-se desnecessária, já que o Estado está sendo provedor e competindo com a Igreja, a ponto de você poder sonegar o dízimo - nele, o Estado e a Igreja se separam permanentemente, como há nesta República.
4.1) É importante não confundir nacionalidade, vínculo jurídico de estar sujeito à autoridade de um soberano, com nacionalidade, enquanto produto sociológico de uma cultura de se tomar o país como se fosse religião.
4.2) O nacionalista acha que ama um país, ao tomá-lo como se fosse religião, mas na verdade é apátrida, pois seu amor é desordenado, pois é fundado numa sabedoria humana dissociada da divina. Se Deus não estiver presente, nenhuma nação é possível de ser formada ou tomada como se fosse uma lar.
4,3) Além de ser brasileiro, eu tenho direito à nacionalidade portuguesa, pois também tenho o direito de tomar por meu rei D. Duarte sem renegar a minha fidelidade a S.A.I.R, o príncipe D. Luiz de Orléans e Bragança.
4.4) Como estar sujeito à proteção e à autoridade dos dois é parte do meu ser, posso servir aos dois países de tal forma a que ambos os países sejam tomados como se fossem um lar. E ao servir, aproximo portugueses e brasileiros, de tal maneira a que haja uma concórdia entre os povos, de tal maneira que, se isso for feito sistematicamente e ao longo das gerações, os dois povos se unam e voltem a ser de fato o antigo Reino Unido do Portugal, Brasil e Algarves, fundado por el-Rei D. João VI.
5) Nacionismo é, pois, desdobramento do patriotismo, fundado na missão de servir a Cristo, em terras distantes.
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