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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Sobre debates filosóficos


1) "Questionar, estabelecer relações, criticar, reinterpretar, são estes os 'gestos' fundamentais do 'filosofar'. Até aí estou de acordo, pois o amor à sabedoria implica estar em conformidade com o todo que vem de Deus.

2) Agora, amar uma sabedoria humana dissociada da divina e conservar isso de modo conveniente, ainda que tal sabedoria esteja dissociada da verdade, não é uma coisa sensata. Não se discute com um elemento que está conscientemente servindo ao diabo, quando conscientemente sabe que está à direita da esquerda do pai, em sua escala mais básica, ao escolher este caminho - no enquanto, ao sentirmos que a pessoa está de boa-fé e inocentemente ignora os malefícios do conservantismo, devemos, por caridade intelectual, debater com estas pessoas. Isso é uma forma de salvar a pessoa do pecado, da heresia. Um tipo de evangelização.

3) Só é lícito - com base na Lei Natural, quando se trata de estar em conformidade com o Todo que vem de Deus - debater com quem deseja fazer críticas construtivas ao trabalho - esses que querem fazer crítica ao seu trabalho amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Estas pessoas também amam a filosofia e buscar estudar as coisas de modo a estar em conformidade com o Todo que se dá em Deus. E debates intelectuais dessa natureza são, sim, conversas entre amigos, o que há de mais nobre e de edificador que se pode haver na Terra. Enfim, elas levam ao caminho da verdade, que é Cristo. A conversa se torna pugilato se um nós formos insensatos, ao preferir o erro à verdade.

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