1.1) Se um jovem foi morto, ele não teve a chance de deixar descendentes.
1.2) Quem o matou não deve ter o mesmo direito. Por essa razão, prisão perpétua nesta circunstância, fundada numa legislação humana inspirada em sabedoria humana dissociada da divina, é lucro.
1.3) Na prisão perpétua ele terá direito à visita íntima e terá direito de passar a descendência, o que é injusto - e os descendentes estarão marcados sob o estigma de que o antecessor matou alguém.
1.4) Esse estigma, se a misericórdia de Deus for observada, só pode ser retirado se houver o arrependimento sincero dos pecados por parte do pecador pelo bem de sua prole, coisa que se dá na carne. E aí o dano permanente vira penitência permanente, o que não deixa de ser pena permanente.
1.5) Este é o fundamento sob o qual a pena de morte pode se reverter em prisão perpétua - é preciso haver arrependimento e oportunidade para se arrepender.
1.6) Se levarmos em conta que o Estado é separado da Igreja, o arrependimento não é sincero - ele só é meramente técnico, de modo a conseguir uma pena menor ou uma progressão de regime - quem sabe, um livramento condicional, se as leis forem brandas, tal como são as nossas. E no final a impunidade reina.
2.1) Se um pai de família é morto e deixa uma família desamparada, o homicídio se torna mais reprovável.
2.2) Deixar uma família sem uma cabeça para conduzi-la é uma mostra de crueldade. E aí a pena de morte tem de ser aplicada.
2.3) Se o sangue de um inocente foi derramado de modo cruel, o sangue do agressor, que serviu ao diabo, deve ser derramado, pois isto clama aos céus.
3.1) O assassinato de um filho de Deus, feito de modo fútil, é uma ofensa direta contra Ele.
3.2) A futilidade nada mais é do que uma mente vazia sendo feita de oficina para o diabo. Só o arrependimento e o sincero perdão a Deus, em penitência permanente, é que pode reverter a gravidade desse mal.
4) É urgente que o sistema penal volte a observar a lei natural, que nos leva à conformidade com o Todo que se dá em Deus. Que as penitenciárias voltem a ser todas da Igreja, tal como era antigamente.
5) Qualquer legislação fundada em sabedoria humana dissociada da divina vai criar critérios injustos e conflituosos. A mentalidade revolucionária se alimenta do que é injusto, da mentira tomada como se fosse verdade.
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