1) O pensamento do "pagão batizado", do conservantista, se apura na seguinte dialética:
1.A) Deus me veio por conta do batismo e edificou um monte de coisa.
1.B) O mundo, em que me encontro, também tem coisas interessantes
1.C) Somando os prós e contras, então vou conservar o que convém, ainda que isso esteja dissociado da verdade.
2) Ao se negar aquilo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, ele fez uma ação afirmativa, favorecendo o conservantismo.
3) O conservador deve buscar um pensamento dialético baseado nestas premissas.
3.A) Deus me veio por conta do batismo e edificou um monte de coisa fundada no amor. Se eu o amo, então devo estar em conformidade com o Todo daquilo que Ele edificou e estar sempre dizendo a Ele sim, não importa o que me aconteça.
3.B) O mundo edificou muitas coisas, é verdade, mas edificou um monte de coisa fundada em sabedoria humana dissociada da divina. Como isso não é sensato, então vou conservar o que me convém e que é por natureza sensato, pois é na sensatez que encontro Deus. E mesmo que não O conhecesse, é pela sensatez que encontro a estrada por onde andou o Cristo Crucificado - e é por ela que vou me converter.
3.C) Somando-se os prós e os contras, vou conservar aquilo que me leva à lembrança constante da dor de Cristo, que morreu na cruz por mim. Vou conservar essa dor - não por dolorismo, mas porque isso é nobre e me santifica.
4) Quando conservo a dor de Cristo, estou fazendo uma ação afirmativa negando aquilo que decorre da negação sistemática de Deus entre nós. Enfim, estou fazendo um pensamento dialético, cuja síntese se volta para Deus - além disso, estou negando o falso pensamento dialético, fundado na sabedoria humana dissociada da divina.
5) Diante dessa situação, duas escolhas cabem ao conservantista:
5.1) Ao ver o argumento refutado, o conservantista se torna conservador, pois reconhece o seu erro e se arrepende. E Deus, como não se cansa de perdoar, o perdoa.
5.2) Ou insiste em ainda assim conservar aquilo que é dissociado da verdade e peca mais gravemente, por desobediência. Neste caso, a solução é oração e penitência e esmagar a heresia pela espada, quando estiver causando sérios distúrbios na ordem social.
5) Diante dessa situação, duas escolhas cabem ao conservantista:
5.1) Ao ver o argumento refutado, o conservantista se torna conservador, pois reconhece o seu erro e se arrepende. E Deus, como não se cansa de perdoar, o perdoa.
5.2) Ou insiste em ainda assim conservar aquilo que é dissociado da verdade e peca mais gravemente, por desobediência. Neste caso, a solução é oração e penitência e esmagar a heresia pela espada, quando estiver causando sérios distúrbios na ordem social.
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