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domingo, 11 de janeiro de 2015

Comentários sobre a balela de "ser brasileiro, mas não praticante"

1) Tem gente por aí dizendo que é "brasileiro, mas não praticante".

2) Católico não-praticante é, na verdade, alguém que não é católico, que conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade. O brasileiro que se diz não-praticante está se tornando apátrida, pois está fugindo do seu dever de tomar o país como se fosse um lar. É, pois, um covarde. E um dos lugares mais quentes do inferno se reserva a quem optou por neutralidade em tempos de crise - e os covardes estão nele.

3) Brasileiro que pratica a cultura de tomar o país como se fosse religião não é brasileiro, mas apátrida em essência. Os sensatos, os que estão em conformidade com o Todo, não podem confundir vício com virtude. É uma perda completa do senso das proporções dizer tal sandice, tal tipo de confusão.

4) Eu sou brasileiro, pois tomo o país como um lar - este país nasceu da missão que o Cristo Crucificado deu ao Rei D. Afonso Henriques de que devemos servir a Ele em terras distantes. Sob o signo da Santa Cruz que foi erigida nesta terra, não posso ser brasileiro se não tomar como parte do meu ser e do meu lar esta missão de servir a Cristo em terras distantes. Se eu não fizer isso, sou apátrida e não tenho direito algum.

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