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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Sobre a importância dos limites, na busca pelo conhecimento


1) O dia em que eu perceber alguma área de conexão entre um assunto que eu domino e outro a dominar, então poderei me expandir naturalmente, sem extrapolar a minha competência. 

2) Quando falo aquilo que é da minha competência, eu mantenho uma conveniente ignorância sobre outros assuntos. Essa ignorância é desejada, pois dá causa a que eu cultive a humildade, algo desejado por Deus e que me dá causa a que eu leve em conta tudo aquilo que é conforme o Todo e que decorre d'Ele, de modo a que eu sirva a Ele, pois todas as coisas se voltam para Ele, em sua verdadeira essência.

3) Se eu estudar um assunto sem essa conexão, então eu estou querendo ser um Deus. Enfim, estarei buscando sabedoria humana, dissociada da divina - quanto mais eu souber sobre tudo, mais a minha ignorância eu revelo e menos humilde eu me torno. Ser soberbo é uma forma de ser ignorante e isso é pecado que chama outros pecados.

4) Amo o saber, sim. Amo o saber que dá causa à minha missão de servir a Cristo nestas terras distantes - é por conta disso que me especializei em nacionismo. E é por conta desse serviço que estudo os modos pelos quais este país deve ser tomado como um lar e não como se fosse religião totalitária de Estado. Não sou um gafanhoto que devora tudo sem critério - tem coisas interessantes para saber, mas, no momento, não é necessário que eu saiba, pois não vejo no momento conexão entre uma coisa e outra, tal como estão a expor por aí, fundadas no fato de que todos têm a sua verdade, de modo a dizer o que bem entender. E penso que o verdadeiro amor à sabedoria se funda justamente em conhecer os pontos de conexão entre aquilo que se sabe e aquilo que se deve saber. Se eu me guiar tão-somente pelo que desejo saber, então minha sabedoria humana ficará dissociada da divina, pois não haverá limite - e aí passo a conservar o conveniente, ainda que dissociado da verdade.

5) Penso que a busca pelo saber deve ser temperada pela moderação e pela prudência. Para se viver em conformidade com o todo, é preciso que se busque não se informar mais do que se informar. E quando você for informado, que seja por pessoas ou meios que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. É por conta disso que nasce a verdadeira influência e credibilidade, a base de toda a autoridade - ela decorre da verdade, que se dá em Cristo.

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