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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Argumentos cristológicos acerca da economia da salvação

1) O arado serve à espada. Não é toa que os colonos, os que lavram a terra, eram as forças de reserva em caso de guerra no tempo feudal. Em tempos de crise, eles pegavam a espada por seu senhor e por Cristo Jesus.

2) Ares, o deus da guerra na mitologia grega, não era odiado por Hades, o deus do submundo. Os soldados mortos se tornavam os colonos que iam habitar o submundo, a ponto de ser um enorme latifúndio, um enorme feudo improdutivo. Os colonos mortos lavravam o subsolo, a ponto de gerar as riquezas minerais - como morto não se reproduz, as gemas e os metais nobres, usados para cunhar moedas, não se reproduzem, tal como o ouro e a prata.

3.1) Quando Cristo veio trazer a espada, uma das primeiras coisas que Ele fez foi descer a mansão dos mortos e derrotar Hades.

3.2) A morte deixou de ser o fim, mas o recomeço de uma nova vida em Cristo. Os soldados que morreram lutando o bom combate deixaram de cultivar minerais e passaram a ser intercessores no Céu - eles passaram a ser santos, amigos de Deus. Foi a partir daí, da vitória da vida sobre a morte, que se estabeleceu a confiança como a base da riqueza, a ponto de a moeda se tornar um título de crédito de natureza fiduciária, um símbolo de verdade, de justiça servida à causa da verdade, enquanto fundamento da liberdade.

4) Não foi à toa que foi na Idade Média, a época onde os homens mais colaboraram com o projeto salvífico de Deus, que se surgiu o banco e o título de crédito. Foi a época onde os povos trocaram o paganismo bárbaro pelo cristianismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2020.

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