1) Em português, Robin Hood rouba dos ricos para dar aos pobres.
2.1) O rico pode ser um bogaty ou pode ser um biedny aburguesado.
2.2) Se o agraciado por Deus foi tomado de seus bens de modo a ficar incapacitado de cumprir a missão de ajudar os mais pobres, os ubogis, então o ato de de Robin Hood é de vilania, pois o dinheiro tomado dos bogaty é dado ao biedny por meio de filantropia, não de caridade, o que aumenta fama desse bandido na região, tal como fazem os traficantes no Rio de Janeiro.
2.3) Se Robin Hood tira dinheiro dos biedny aburguesados - desses que são cheios de si até o desprezo de Deus, de modo a ajudar os que têm fome e sede de justiça, os verdadeiros ubogis -, então ele é uma espécie de São Dimas, a ponto de ser um príncipe entre os ladrões.
3.1) Deus faz de uma pessoa Cristo-príncipe, bogaty, de modo a ajudar os mais pobres, de modo que eles vivam a vida em conformidade com o todo que vem de Deus. Ele deve servir a esses pobres de modo que nada lhes falte.
3.2) O biedny, por viver segundo o espírito dos tempos atuais, ele não é senhor de si - por isso, ele não é capaz de estar diante do altíssimo de tal modo a prestar contas dos bens que recebeu. A riqueza do biedny, cujo contato se dá por mera detenção, é o que se deve ao ubogi - e essa riqueza foi desperdiçada com divertimentos e com investimentos improdutivos ao bem comum. Por isso, ele não passa de um perdulário, de um servo mau que enterrou seus talentos nos prazeres.
3.3) O biedny é como um caseiro que negou a Deus. Quando foi citado judicialmente pelo esbulho, ele era incapaz de nomear a autoria de Deus e acabou perdendo o bem, a ponto de acabar indo ao fogo eterno em razão disso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2020.
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