Pesquisar este blog

sábado, 22 de agosto de 2020

Administração e teoria do sigilo - razões históricas e cristológicas

1) Todo nobre - quando é elevado por Deus a fazer um trabalho em prol do bem comum, ainda que em terras distantes - ele passa a ser chamado de administrador, pois age mediante o chamado de Deus ou do vassalo de Deus na terra, os reis das nações cristãs. 

2.1) As razões pelas quais ele é chamado se fundam em Deus - e Cristo, enquanto verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, tem sempre boas razões para chamar alguém, uma vez que conhece o homem por dentro, uma vez que foi igual a nós em tudo, exceto no pecado. 

2.2) Por isso, não nos cabe entrar na mente de Cristo, mas dizer sim ao seu chamado e executar o que ele nos pede para fazer, uma vez que isso visa à salvação de todos os que crêem n'Ele.

2.3.1) Enquanto Portugal serviu a Cristo em terras distantes, os que administraram a expansão portuguesa fizeram sigilo das coisas de tal maneira a evitar atiçar a cobiça dos invejosos, dos que seriam capazes de lançar aos mares em busca de si mesmos, em busca de glória pessoal. Por isso, destruíam documentos, preservando um certo senso de mistério, como se tivessem imaginado o materialismo histórico que viria a nos dominar um dia.

2.3.2) É em busca dessa vanglória que muitos acabaram fundando impérios de domínio em terras distantes e esses povos recém-libertos dessa má influência são a personificação da má consciência coletiva, uma vez que tendem a ser uma imagem distorcida do espelho do colonizador diante do espelho da eternidade. 

2.3.3) A má obra desses impérios de domínio que surfaram na onda da expansão portuguesa constitui uma porta de abertura para uma nova expansão. Vários países serão povoados de tal forma de modo a abrigar a Lusitânia Dispersa, que tomará os dois lugares como um mesmo lar em Cristo. Assim, países como os EUA trocarão a nefasta obra maçônica pela herança portuguesa, sem renunciarem a sua origem inglesa.

3.1) Um dia, cedo ou tarde, os americanos serão chamados a servirem a Cristo em terras distantes, de modo a converter o mundo inglês, desfazendo a nefasta obra do Rei Henrique VIII.

3.2) Quando estou falando em vasos comunicantes, eu me refiro justamente a isto. A ação dos missionários protestantes aqui se funda não em Cristo, mas na busca de si mesmos, tal como fez a Espanha. E essa ação será anulada quando a América for convertida à verdadeira, religião, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2020 (data da postagem original).

Postagens Relacionadas:

Nenhum comentário:

Postar um comentário