1) Se as coisas devem ser pensadas com base em pares opostos - tal como o mundo do cru que se converte em mundo do cozido, ainda que por força de milagre -, então o mundo português deve ser pensado nestas categorias:
1-A) Lusitânia Antiga (Portugal),
1-B) Lusitânia Nova (Brasil),
1-C) Lusitânia Novíssima (Países da África e Ásia que falam o português) e
1-D) Lusitânia Dispersa (os descendentes de portugueses, sobretudo os brasileiros, que se encontram no mundo afora e que estão tentando tomar estes países como se fosse parte de um lar em Cristo, na tentativa de se universalizarem e acabarem com os seus vícios apátridas, posto que nasceram num mundo republicano e comunista, revolucionário por natureza).
2) Entre a Lusitânia Nova e Antiga há nítida oposição, enquanto nas demais há complementaridade. Por isso mesmo, o problema da independência do Brasil faz com que Portugal e Brasil sejam pensados dialeticamente, mas isso só não basta. Portugal e Brasil também pedem para ser pensados em que um completa o mundo do outro, da mesma forma como a Lusitânia Novíssima e a Lusitânia Dispersa.
3) Essa questão de pensar a Lusitânia Nova e Antiga dialeticamente se opera na mesma razão em que os alemães orientais e ocidentais foram pensados de modo a que se vejam como se fossem uma imagem distorcida do outro, dentro de um mesmo espelho. E dentro mesmo do território da Lusitânia Nova, os povos dos estados estão a se ver uns aos outros de modo a se verem como imagem distorcidas de um mesmo espelho, a ponto de fomentar separatismo. Eis o que o quinhentismo acabou criando: uma nação apátrida, cuja cultura é nula, sem utilidade alguma.
4) Ainda que não haja um muro físico ou um oceano de distância, esse muro só pode ser visto por quem vê o que não se vê e é esse muro de Berlim virtual que acaba gerando má consciência sistemática na sociedade inteira.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de março de 2017.
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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2017/03/na-lusitania-nova-ha-italia-nova-japao.html
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/09/a-verdade-sobre-independencia-do-brasil.html
1-A) Lusitânia Antiga (Portugal),
1-B) Lusitânia Nova (Brasil),
1-C) Lusitânia Novíssima (Países da África e Ásia que falam o português) e
1-D) Lusitânia Dispersa (os descendentes de portugueses, sobretudo os brasileiros, que se encontram no mundo afora e que estão tentando tomar estes países como se fosse parte de um lar em Cristo, na tentativa de se universalizarem e acabarem com os seus vícios apátridas, posto que nasceram num mundo republicano e comunista, revolucionário por natureza).
2) Entre a Lusitânia Nova e Antiga há nítida oposição, enquanto nas demais há complementaridade. Por isso mesmo, o problema da independência do Brasil faz com que Portugal e Brasil sejam pensados dialeticamente, mas isso só não basta. Portugal e Brasil também pedem para ser pensados em que um completa o mundo do outro, da mesma forma como a Lusitânia Novíssima e a Lusitânia Dispersa.
3) Essa questão de pensar a Lusitânia Nova e Antiga dialeticamente se opera na mesma razão em que os alemães orientais e ocidentais foram pensados de modo a que se vejam como se fossem uma imagem distorcida do outro, dentro de um mesmo espelho. E dentro mesmo do território da Lusitânia Nova, os povos dos estados estão a se ver uns aos outros de modo a se verem como imagem distorcidas de um mesmo espelho, a ponto de fomentar separatismo. Eis o que o quinhentismo acabou criando: uma nação apátrida, cuja cultura é nula, sem utilidade alguma.
4) Ainda que não haja um muro físico ou um oceano de distância, esse muro só pode ser visto por quem vê o que não se vê e é esse muro de Berlim virtual que acaba gerando má consciência sistemática na sociedade inteira.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de março de 2017.
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