1.1) Quando uso o termo liberal, eu não uso o termo da forma como muitos usam: de forma vazia, voltada para o nada.
1,2) Até porque eu diferencio liberal (o que é livre em Cristo, pois a verdade - fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus - edifica uma verdadeira ordem salvífica que nos prepara a pátria definitiva, que se dá no Céu) de libertário (que busca liberdade fora da liberdade em Cristo, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, criando pontes ou caminhos voltados para o nada, para o vazio).
1.3) Faço isso porque segui o conselho do Olavo de estudar a linguagem. E a língua portuguesa tem várias nuances: liberal-libertário, conservador-conservantista e outras tantas. Embora o dicionário diga que são sinônimas, a verdade é que essas coisas são diferentes, se você parar pra refletir.
2.1) A maioria dos que se dizem de "direita" não fazem esse trabalho de dominar as nuances da linguagem - e acabam se tornando esquerdistas sem perceberem, pois não conseguem se libertar da ignorância. Por essa razão, eles acabam confundindo alhos com bugalhos e acabam criando organizações políticas proporcionais a esse estado de confusão.
2.2) Quando trabalho com essas dicotomias, eu consigo verbalizar coisas que estavam escondidas, já que eu não aceitei a definição do dicionário de que são sinônimos, já que isso é fora da realidade.
2.3) Se você consegue verbalizar com precisão essas nuances da linguagem, você nunca mais precisará reduzir as coisas a uma crença de livro. Afinal, não podemos interpretar a Bíblia ao pé da letra - do mesmo, modo o dicionário.
3.1) A maioria dos que discordam do meu pensamento não se deram nem o trabalho de ler tudo o que escrevi.
3.2.1) Geralmente chegam discordando de maneira peremptória, pois o que escrevo, de alguma forma, está ferindo uma vaidade que estes estão a conservar conveniente - e essa vaidade está fora da verdade, que é Cristo. E isso corrobora a importância de se ter um estilo literário eficaz, pois isso desmascara essas vaidades a ponto de chegarem discordando peremptoriamente, o que revela a prepotência do sujeito.
3.2.2) Se eles amassem a verdade, eles me perguntariam: "José, qual é o fundamento da sua crítica? Preciso saber, antes de julgar se está errado ou não". E reportaria aos meus escritos anteriores.
3.2.3) Pessoas como Werner Nabiça Coelho e Conde Loppeux de la Villanueva foram sumariamente bloqueadas justamente porque não fizeram o que manda o bom senso: estudar o meu trabalho, antes de discordarem do meu pensamento, de maneira peremptória - pessoas como o Douglas Bonafé, ao contrário, fazem questão de estudar o que escrevo e sabem muito bem que sou muito cuidadoso nas minhas reflexões, pois sempre tento motivar as coisas da melhor maneira possível - e se estou errado, elas farão a crítica de maneira fundamentada, o que me agrada e muito, pois isso me corrige fraternalmente. É disso que eu gosto.
3.2.4) Às vezes, tenho a impressão de que um juiz da inquisição me trataria com muito mais indulgência do que esse "conservadores" de facebook, que não passam de uma farsa. Afinal, eu amo a verdade - e farei as correções necessárias.
4.1) Posso não ser celebridade, mas tenho um trabalho de 3100 artigos feitos e um blog onde vocês podem encontrar tudo o que produzi. Ninguém pesquisa porque ninguém quer.
4.2) Afinal, eu não surgi da noite pro dia: passei 7 anos aprendendo o que precisava aprender antes de começar a escrever o que penso. Só em 2014, livre dos compromissos, é que passei a ser escritor em tempo integral - e aí minha jornada começou.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de março de 2017.
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