1) Se houvesse no Brasil um partido brasileiro, um partido português, um partido alemão, um partido italiano e um partido japonês, todos estes tomando o Brasil se fosse um lar em Cristo, certamente haveria uma teoria de circulação das elites, pois os eleitos naturalmente serviriam àqueles que tomam dois ou mais países como se fossem um mesmo lar em Cristo.
2) Na monarquia todos seriam tomados como parte da mesma família - e é por serem parte da mesma família que as elites circulariam de modo a haver alternância de poder, uma vez que a diferença desses partidos está no conhecimento, já que tomar a Alemanha como um lar em conjunção com o Brasil não é a mesma coisa que tomar o Japão e o Brasil como parte do mesmo lar e assim sucessivamente. E esses poderes - fundados nesses saberes - tanto colaboram quanto competem, o que favorece o diálogo de modo a que se construa um legado civilizacional comum, o que acabaria fazendo do legado de Ourique no continente americano algo muito mais concreto do que aquilo que vemos nas Nações Unidas, hoje em dia.
3.1) A monarquia, por conta de tomar o povo como parte da família, seria uma república infinitamente melhorada porque esses partidos não são facções formadas por ideologias, mas grupos que representam os que imigraram para esta terra e que estão tomando-a como se fosse uma extensão de seu lar de origem.
3.2.1) É por conta de terem esse vínculo duplo que eles têm direito a essa dupla representação local, pois eles são os diplomatas perfeitos que constroem as pontes necessárias ao diálogo desde dentro, a ponto de haver um verdadeiro ambiente de nações unidas dentro do mesmo território, o que faz a causa nacional se tornar uma causa universal, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3.2.2) Ao se juntar o que herdamos em Ourique com o legado destes principais grupos de imigrantes, o Brasil passaria a ter uma realidade muito peculiar, pois dentro de seu território surgiria uma civilização essencialmente virtuosa, ao assimilar o legado alheio, quando esse alguém toma o país como um lar em Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3.3.1) Imagine o Brasil como um lugar onde as experiências da Alemanha, Itália, Japão e Portugal se encontram de tal maneira em que só se aproveite o que há de melhor da reunião desses grupos, de modo a que todos saiam ganhando e tomem o Brasil como um lar em Cristo? Isso enriqueceria e muito o imaginário da pátria, coisa que quinhentismo nenhum - fundado da ruptura de Portugal, sob a falsa alegação de que foi uma colônia - jamais será capaz de produzir.
3.3.2) É exatamente isto que iria acontecer se a conjuntura política de partido português e partido brasileiro não tivesse sucumbido à era das ideologias, a ponto de haver um partido liberal e um partido conservador de modo a preencher o vazio.
3.3.3) No segundo Reinado, os partidos, ao serem divididos em facção liberal e facção conservadora, deixaram de ser associações que representam os que tomam o país como um lar em Cristo para serem facções políticas que tomam o Brasil - enquanto país independente - como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, a ponto de edificar liberdade para o nada, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus e da missão que herdamos em Ourique.
3.3.4) Por isso mesmo, a transição do Primeiro Reinado para o Segundo Reinado foi mesmo desastrosa - a longo prazo, o Brasil deixou de ser herdeiro daquilo que foi edificado em Ourique e começou a definhar enquanto nação, pois abraçou o liberalismo, que buscava liberdade fora da liberdade de Cristo, o que preparou o caminho para a República - a qual, por sua vez, preparou o caminho para a cubanização definitiva do país, por meio do Foro de São Paulo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de março de 2017.
2) Na monarquia todos seriam tomados como parte da mesma família - e é por serem parte da mesma família que as elites circulariam de modo a haver alternância de poder, uma vez que a diferença desses partidos está no conhecimento, já que tomar a Alemanha como um lar em conjunção com o Brasil não é a mesma coisa que tomar o Japão e o Brasil como parte do mesmo lar e assim sucessivamente. E esses poderes - fundados nesses saberes - tanto colaboram quanto competem, o que favorece o diálogo de modo a que se construa um legado civilizacional comum, o que acabaria fazendo do legado de Ourique no continente americano algo muito mais concreto do que aquilo que vemos nas Nações Unidas, hoje em dia.
3.1) A monarquia, por conta de tomar o povo como parte da família, seria uma república infinitamente melhorada porque esses partidos não são facções formadas por ideologias, mas grupos que representam os que imigraram para esta terra e que estão tomando-a como se fosse uma extensão de seu lar de origem.
3.2.1) É por conta de terem esse vínculo duplo que eles têm direito a essa dupla representação local, pois eles são os diplomatas perfeitos que constroem as pontes necessárias ao diálogo desde dentro, a ponto de haver um verdadeiro ambiente de nações unidas dentro do mesmo território, o que faz a causa nacional se tornar uma causa universal, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3.2.2) Ao se juntar o que herdamos em Ourique com o legado destes principais grupos de imigrantes, o Brasil passaria a ter uma realidade muito peculiar, pois dentro de seu território surgiria uma civilização essencialmente virtuosa, ao assimilar o legado alheio, quando esse alguém toma o país como um lar em Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3.3.1) Imagine o Brasil como um lugar onde as experiências da Alemanha, Itália, Japão e Portugal se encontram de tal maneira em que só se aproveite o que há de melhor da reunião desses grupos, de modo a que todos saiam ganhando e tomem o Brasil como um lar em Cristo? Isso enriqueceria e muito o imaginário da pátria, coisa que quinhentismo nenhum - fundado da ruptura de Portugal, sob a falsa alegação de que foi uma colônia - jamais será capaz de produzir.
3.3.2) É exatamente isto que iria acontecer se a conjuntura política de partido português e partido brasileiro não tivesse sucumbido à era das ideologias, a ponto de haver um partido liberal e um partido conservador de modo a preencher o vazio.
3.3.3) No segundo Reinado, os partidos, ao serem divididos em facção liberal e facção conservadora, deixaram de ser associações que representam os que tomam o país como um lar em Cristo para serem facções políticas que tomam o Brasil - enquanto país independente - como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, a ponto de edificar liberdade para o nada, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus e da missão que herdamos em Ourique.
3.3.4) Por isso mesmo, a transição do Primeiro Reinado para o Segundo Reinado foi mesmo desastrosa - a longo prazo, o Brasil deixou de ser herdeiro daquilo que foi edificado em Ourique e começou a definhar enquanto nação, pois abraçou o liberalismo, que buscava liberdade fora da liberdade de Cristo, o que preparou o caminho para a República - a qual, por sua vez, preparou o caminho para a cubanização definitiva do país, por meio do Foro de São Paulo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de março de 2017.
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