1) Num mundo onde todo mundo tem a verdade que quiser, o valor das coisas tende a ser subjetivo num sentido extremado, a tal que ponto que o ilícito pode ser convertido em lícito, o que acaba promovendo um verdadeiro branqueamento de capitais (lavagem de dinheiro).
2.1) É dentro de um ambiente desse em que temos a Lei de Say (ou de Lei de Gerson na economia, em que todo produto cria sua própria demanda, já que estamos num mundo onde todos têm direito à verdade que quiser, o que edifica liberdade voltada para o nada, de caráter revolucionário).
2.2) Exemplo disso é a cocaína, que é ilegal, mas tem gente que vai comprar pra consumir ou revendê-la para traficar.
2.3) O produto ilegal criou sua própria demanda - à medida que vai crescendo e se tornando um negócio lucrativo, vai havendo uma pressão, por parte dos libertários e conservantistas, de modo a que isso acabe se tornando legal.
2.4) E essa pressão aumenta quando o dinheiro vindo de uma atividade ilegal é convertido em imóveis ou acaba entrando na bolsa de modo a financiar atividades legais, fomentando tráfico de influência).
3.1) A verdadeira economia subjetiva só pode decorrer de objetos lícitos e legítimos, fundados na conformidade com o Todo que vem de Deus. Pode-se falar que é uma permissão que Deus deu aos homens de modo a que tivessem soberania sobre todas as coisas, de modo a que criação se aperfeiçoe e se aprimore por meio da atividade humana, por meio de desdobramentos sucessivos que se são ao longo do tempo e das gerações.
3.2) Santo Agostinho falou que em questões discutíveis (como preço e quantidade de produtos a serem demandados no mercado, aqui pensado no encontro entre produtor e consumidor) pedem liberdade, e liberdade implica livre instrumentalidade dos contratos de modo a que possam bem servir à ordem pública, ao bem comum. E livre instrumentalidade dos contratos pede livre negociação das cláusulas de contrato, livre vontade, livre de qualquer vício - e não contratos de adesão, que tendem a ser leoninos, lesivos.
3.2) A economia subjetiva está fundada na boa-fé dos contratos negociados em paridade, em que um indivíduo preza o trabalho do outro - e esse trabalho é fundado numa vocação de modo a servir seus semelhantes, seja em escala local, seja em escala regional, nacional ou mundial. E isso funciona perfeitamente bem no âmbito cristão, na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3.3) A ordem pública deve proteger a boa-fé objetiva dos contratos, pois nela se fundamenta a confiança - e a confiança decorre do fato de se tomar tanto o produtor quanto o consumidor do produto como irmãos em Cristo - o que os coloca pé de igualdade, fundamento para se negociar com honestidade e lealdade.
4) Enfim, este são os fundamentos sobre economia num cenário em que a nação é católica, confessionalmente falando.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 6 de março de 2017.
2.1) É dentro de um ambiente desse em que temos a Lei de Say (ou de Lei de Gerson na economia, em que todo produto cria sua própria demanda, já que estamos num mundo onde todos têm direito à verdade que quiser, o que edifica liberdade voltada para o nada, de caráter revolucionário).
2.2) Exemplo disso é a cocaína, que é ilegal, mas tem gente que vai comprar pra consumir ou revendê-la para traficar.
2.3) O produto ilegal criou sua própria demanda - à medida que vai crescendo e se tornando um negócio lucrativo, vai havendo uma pressão, por parte dos libertários e conservantistas, de modo a que isso acabe se tornando legal.
2.4) E essa pressão aumenta quando o dinheiro vindo de uma atividade ilegal é convertido em imóveis ou acaba entrando na bolsa de modo a financiar atividades legais, fomentando tráfico de influência).
3.1) A verdadeira economia subjetiva só pode decorrer de objetos lícitos e legítimos, fundados na conformidade com o Todo que vem de Deus. Pode-se falar que é uma permissão que Deus deu aos homens de modo a que tivessem soberania sobre todas as coisas, de modo a que criação se aperfeiçoe e se aprimore por meio da atividade humana, por meio de desdobramentos sucessivos que se são ao longo do tempo e das gerações.
3.2) Santo Agostinho falou que em questões discutíveis (como preço e quantidade de produtos a serem demandados no mercado, aqui pensado no encontro entre produtor e consumidor) pedem liberdade, e liberdade implica livre instrumentalidade dos contratos de modo a que possam bem servir à ordem pública, ao bem comum. E livre instrumentalidade dos contratos pede livre negociação das cláusulas de contrato, livre vontade, livre de qualquer vício - e não contratos de adesão, que tendem a ser leoninos, lesivos.
3.2) A economia subjetiva está fundada na boa-fé dos contratos negociados em paridade, em que um indivíduo preza o trabalho do outro - e esse trabalho é fundado numa vocação de modo a servir seus semelhantes, seja em escala local, seja em escala regional, nacional ou mundial. E isso funciona perfeitamente bem no âmbito cristão, na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3.3) A ordem pública deve proteger a boa-fé objetiva dos contratos, pois nela se fundamenta a confiança - e a confiança decorre do fato de se tomar tanto o produtor quanto o consumidor do produto como irmãos em Cristo - o que os coloca pé de igualdade, fundamento para se negociar com honestidade e lealdade.
4) Enfim, este são os fundamentos sobre economia num cenário em que a nação é católica, confessionalmente falando.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 6 de março de 2017.
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