1) Se o mandato é do partido e o instituto da suplência é mantido conveniente e dissociado da verdade, então a lista fechada é prova cabal de que os parlamentares estão se especializando em determinadas situações políticas, seja a de conflito ou a de cooperação (conchavo).
2) Quando a situação parlamentar é a de um grande acordo de comadres, entram os grandes caciques da política, os primeiros nomes da lista fechada. Quando a situação é a de confronto, aí entram nomes como Wadih Damous, Maria do Rosário, Moema Gramacho (Maria do Lixão) - e outros. A suplência ficará nas mãos de quem faz o trabalho de tropa de choque, o trabalho sujo.
3) Isso confirma a tendência de que a política é uma profissão, a tal ponto que os políticos, com base nesse sistema, entram em uma determinada situação política ou parlamentar de modo a que consigam a vitória para o seu partido. Isso é uma evolução na guerra de facções - pois há políticos especialistas em situações políticas, já que isso é parte da guerra estratégica de modo a que o poder seja mantido ou conquistado a todo e qualquer custo.
4) Isso agrava ainda mais a mentalidade revolucionária dessa República - o que agrada ainda mais os progressistas, os revolucionários, pois ele conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, uma vez que justiça, para eles, não passa de puro preconceito.
5.1) A estrutura do partido deixou de ser meritocracia branca, fundada em Deus; agora é hierarquia, tal como numa máfia - e nela há uma meritocracia negra, fundada naquilo que o diabo gosta.
5.2) Você começa como um capo municipal e vai subindo na hierarquia do partido até se tornar cacique nacional. É o inverso do cursus honorum, pois só o mais nefasto é que chega ao topo do partido.
5.3) Dentro dos bastidores do partido há o mais puro canibalismo (os adversários serão eliminados até mesmo pela via do assassinato ou do atentado terrorista). A política ficará ainda mais violenta - e isso é mais um indício de que há ditadura por aqui.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 31 de março de 2017.
2) Quando a situação parlamentar é a de um grande acordo de comadres, entram os grandes caciques da política, os primeiros nomes da lista fechada. Quando a situação é a de confronto, aí entram nomes como Wadih Damous, Maria do Rosário, Moema Gramacho (Maria do Lixão) - e outros. A suplência ficará nas mãos de quem faz o trabalho de tropa de choque, o trabalho sujo.
3) Isso confirma a tendência de que a política é uma profissão, a tal ponto que os políticos, com base nesse sistema, entram em uma determinada situação política ou parlamentar de modo a que consigam a vitória para o seu partido. Isso é uma evolução na guerra de facções - pois há políticos especialistas em situações políticas, já que isso é parte da guerra estratégica de modo a que o poder seja mantido ou conquistado a todo e qualquer custo.
4) Isso agrava ainda mais a mentalidade revolucionária dessa República - o que agrada ainda mais os progressistas, os revolucionários, pois ele conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, uma vez que justiça, para eles, não passa de puro preconceito.
5.1) A estrutura do partido deixou de ser meritocracia branca, fundada em Deus; agora é hierarquia, tal como numa máfia - e nela há uma meritocracia negra, fundada naquilo que o diabo gosta.
5.2) Você começa como um capo municipal e vai subindo na hierarquia do partido até se tornar cacique nacional. É o inverso do cursus honorum, pois só o mais nefasto é que chega ao topo do partido.
5.3) Dentro dos bastidores do partido há o mais puro canibalismo (os adversários serão eliminados até mesmo pela via do assassinato ou do atentado terrorista). A política ficará ainda mais violenta - e isso é mais um indício de que há ditadura por aqui.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 31 de março de 2017.
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