1) A irreverência é uma arma de desobediência civil - e ela deve ser usada contra todo aquele que diz o Direito com o espírito de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que faz com que o Estado seja tomado como se fosse religião, no sentido imanente do termo, e de modo a ficar fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.
2) Os protestantes usaram a irreverência como arma revolucionária, pois atentaram contra a autoridade da Igreja de modo a negar-lhe a verdadeira autoridade, esvaziando o cristianismo de seu verdadeiro significado espiritual.
3) Quando vejo usarem este método na RCC, é justamente para trazer para o solo da Igreja Católica uma irreverência pelas coisas sagradas, pela solenidade da forma, pela seriedade do rito, já que as coisas de Deus devem ser feitas de maneira devota, sincera e discreta - e isso pede uma forma correta e boa, conforme o Todo que vem de Deus. Isso acaba trazendo um verdadeiro relativismo, o que faz a Igreja se descaracterizar, como se dois mil anos de tradição não valessem de nada. E isso que a RCC faz é uma forma de profanação. Por isso que não a considero correta.
4) O amor a Deus é algo muito sério e não se pode brincar com isso, uma vez que isso é servir liberdade com fins vazios. Não se trata de ganhar fiéis por ganhar fiéis - isso seria rebaixar a Igreja ao nível de uma IURD ou ao supermercado cultural que foi construído em torno desse mundo fundado na liberdade voltada para o nada e no relativsmo moral, cultural e religioso, em que todo mundo tem direito à verdade que quiser, até mesmo dentro do catolicismo.
5.1) A Igreja é o freio e o contrapeso ao avanço das coisas do mundo - é o nosso poder moderador, pois o mundo de Deus tem seu próprio tempo, que é diferente do tempo dos homens. Se não houvesse isso, o que haveria é anarquia - e o fim da História, pois nossa civilização seria erradicada pelos islâmicos.
5.2) Enfim, quem me defende uma coisa dessas está desligado da pátria do Céu por conta de suas atitudes - e isso é apatria. Se defendo a tradição, é porque sei o quão cara ela é - e sou radical nela porque ela se funda na verdade. E é nessa verdade que temos a identidade da Igreja, a sua razão de ser.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 14 de março de 2017.
2) Os protestantes usaram a irreverência como arma revolucionária, pois atentaram contra a autoridade da Igreja de modo a negar-lhe a verdadeira autoridade, esvaziando o cristianismo de seu verdadeiro significado espiritual.
3) Quando vejo usarem este método na RCC, é justamente para trazer para o solo da Igreja Católica uma irreverência pelas coisas sagradas, pela solenidade da forma, pela seriedade do rito, já que as coisas de Deus devem ser feitas de maneira devota, sincera e discreta - e isso pede uma forma correta e boa, conforme o Todo que vem de Deus. Isso acaba trazendo um verdadeiro relativismo, o que faz a Igreja se descaracterizar, como se dois mil anos de tradição não valessem de nada. E isso que a RCC faz é uma forma de profanação. Por isso que não a considero correta.
4) O amor a Deus é algo muito sério e não se pode brincar com isso, uma vez que isso é servir liberdade com fins vazios. Não se trata de ganhar fiéis por ganhar fiéis - isso seria rebaixar a Igreja ao nível de uma IURD ou ao supermercado cultural que foi construído em torno desse mundo fundado na liberdade voltada para o nada e no relativsmo moral, cultural e religioso, em que todo mundo tem direito à verdade que quiser, até mesmo dentro do catolicismo.
5.1) A Igreja é o freio e o contrapeso ao avanço das coisas do mundo - é o nosso poder moderador, pois o mundo de Deus tem seu próprio tempo, que é diferente do tempo dos homens. Se não houvesse isso, o que haveria é anarquia - e o fim da História, pois nossa civilização seria erradicada pelos islâmicos.
5.2) Enfim, quem me defende uma coisa dessas está desligado da pátria do Céu por conta de suas atitudes - e isso é apatria. Se defendo a tradição, é porque sei o quão cara ela é - e sou radical nela porque ela se funda na verdade. E é nessa verdade que temos a identidade da Igreja, a sua razão de ser.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 14 de março de 2017.
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