1) Esse negócio de "lugar de mulher é onde ela quiser" já encheu a paciência. Isso edifica liberdade para o nada.
2) A vocação da mulher é a maternidade, que é um caminho santificador. Então, ela naturalmente passará mais tempo em casa de modo a cuidar dos filhos. Isso não impede que ela possa trabalhar como autônoma no tempo livre, já que tocar uma atividade econômica organizada pede dedicação e isso pode ser problemático para a estrutura da família.
3) Se tivesse uma esposa trabalhando, eu não me incomodaria com o fato de que ela continue trabalhando. Embora eu seja homem e não tenha habilidades manuais nem domésticas, eu ajudarei minha esposa no que for possível. A advocacia está uma lástima e eu a pus de lado - quando esta for saneada, aí eu exerço a profissão para a qual eu me preparei durante 7 anos. Mas farei isso quando os nossos filhos já estiverem crescidos.
4) Enquanto cuido dos filhos, farei o que puder para continuar escrevendo. Se uma idéia vier, eu anoto no caderno - e quando minha esposa voltar pra casa, ela volta a ser dona de casa e eu volto a ser escritor em tempo integral.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 26 de março de 2017.
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