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sábado, 11 de março de 2017

Notas sobre estadística e sobre a busca do conhecimento disperso na sociedade como uma forma de buscar o poder

1.1) Se a base do poder é a sociedade, então o verdadeiro estadista busca esse poder, que está disperso na sociedade, de modo a servir aos seus semelhantes e fazer com que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. E esse poder está tanto em prestar um serviço que atenda às necessidades da população, da melhor forma possível, quanto servir ao bem comum, a coisa pública, após muitos anos sendo um empresário, um benfeitor da sociedade.

1.2) Neste ponto, o indivíduo que faz isso é um estadista - e o começo da vida de um estadista se dá ao estabelecer uma atividade organizada de longa data, de modo a servir seus semelhantes, que são aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

1.3) Quando há gerações de pessoas agindo assim na mesma família, nós temos estadística, uma vez que essas relações são relações de Estado, já que o servidor toma o povo como parte da família. E estadística é o estudo do legado desses estadistas, dessa gente que buscou o conhecimento disperso na sociedade de modo a servir a Cristo em terras distantes, o que é uma espécie de poder.

2.1) Há outra classe de estadistas que é faz do Estado uma religião em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

2.2) Essa classe de estadistas são os estatólatras. E esses estatólatras produzem um falso legado civilizacional, que sequer deve ser levado em conta. Nele, o Direito vira legalística; a economia vira plutocracia e a história vira falsa tradição, a ponto de edificar apatria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de março de 2017 (data da postagem original).

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