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sexta-feira, 24 de março de 2017

Sobre a importância de se ter uma família numerosa

1) Quanto mais filhos você tiver, maior a quantidade e variedade de dons disponíveis não só a serviço da família, como também a serviço da comunidade.

2) Como cada ser é único, a tendência é que o serviço se escasseie e se torne valioso, uma vez que não há um outro indivíduo que poderá substituí-lo à altura, se tomarmos por base a combinação de formação técnica, as circunstâncias de vida vivida e a integridade do caráter do agente que atua em comunidade fomentando benfeitorias nos outros, fatores esses que tornam o indivíduo único, em relação aos demais.

3) Se você souber capacitá-los bem, a grande empresa terminará se subdividindo em três pequenas empresas - e como são parte da mesma família, a tendência é que elas tenham um plano de parceria de modo a que os laços se mantenham, preservando assim os benefícios oferecidos à comunidade na geração de seus pais. E o patriarca acaba atuando de poder moderador.

4) Caso haja um conflito de família, o patriarca cuidará dos conflitos de interesse. E a solução desse conflito de interesse interessará a toda comunidade, uma vez que as benfeitorias organizadas interessam a toda a comunidade, pois ela se beneficia desses serviços. E em seara familiar, o patriarca tem a mesma prerrogativa do juiz, o que diminui a necessidade de o Estado ter de dizer o direito.

5) Como cada família tem uma forma de se resolver os problemas internos, a solução desses conflitos em âmbito familiar se torna costumeira e tende a influenciar a toda a vizinhança, criando uma ordem costumeira. E a função do Estado será a de defender esses costumes virtuosos e cuidar daqueles casos em que o conjunto das famílias da comunidade não puder fazer por si mesmo, atuando em caráter subsidiário.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de março de 2017.

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