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sábado, 4 de março de 2017

Se a felicidade fosse um fim em si mesmo, então ela nega a Cristo

1) Cristo disse: "pegue a sua cruz e siga-me".

2) A vida neste mundo é uma forja - e nela se forma o caráter. Precisamos ser maleáveis, de modo a apreendermos as mais diferentes nuances da vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, ao mesmo tempo em que precisamos ser duros com o aço, de modo a que não toleremos o erro nem o pecado que se dá por conta de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3) A vida deste mundo se passa pela cruz. Nos momentos de dor e de aflição, nós conservamos a dor de Cristo, pois é nele que encontramos a liberdade e a verdade. E nos momentos em que estamos aflitos, o Espírito Santo vem em nosso auxílio. Os nossos tempos são de contingência; não temos a quem recorrer e o único abrigo que ainda resta são as igrejas domésticas, as famílias - esta nobre instituição que o governo quer acabar.

4) Isso só confirma o argumento de que o importante é ser feliz, da forma como o mundo prega, não passa de hedonismo, e hedonismo é levar nossos atributos para o nada - e o nada é a não realização da pessoa em toda a sua plenitude. Trata-se de uma cultura de morte, em que a certeza da ressurreição não existe, dado que a esperança em Deus foi perdida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de março de 2017.

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