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terça-feira, 14 de março de 2017

Que voltem os tempos em que havia bailes imperiais na Ilha Fiscal!

1) Certa ocasião, quando estava indo pra faculdade, estava atravessando a Baía de Guanabara por meio das barcas. Estava próximo à janela - à minha frente estava uma jovem senhora, com sua filha pequena.

2) Quando cruzamos a Ilha Fiscal, com aquele belo palácio onde foi celebrado o último baile imperial, a criança disse à mãe: eu quero conhecer o Castelo da Cinderela.

3) Quando me lembro desse fato, sinto vontade de chorar: que falta faz a monarquia! Se meus filhos fizerem a mesma coisa, eu vou ficar profundamente comovido.

4) Eu sou extremamente calmo, tranqüilo, pois nada me deixa abater. Na época de ICQ, eu tinha fama de frio, por ser extremamente racional e cerebral o tempo todo. Mas quando o assunto é monarquia, sobretudo os tempos de D. Pedro II, a coisa muda de figura, pois eu respiro aqueles dias como se fossem meus, mesmo tendo nascido quase 100 anos depois da queda da monarquia.

5) Quando luto pela restauração da monarquia, faço isso por uma questão de justiça. Nosso Imperador foi como um pai para nós - e toda vez que estudo a monarquia, eu vejo seu exemplo vivo e isso me toca o coração. Por isso que vou às lágrimas quando lembro dele, pois tomo-o como se meu pai fosse.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de março de 2017.

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