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segunda-feira, 13 de março de 2017

A verdadeira devoção pede discrição

1) A verdadeira devoção, no meu entender, deve ser necessariamente discreta.

2) Posso estar enganado, mas esse negócio de fazer de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou mesmo Nossa Senhora, a Virgem Maria, de badulaque não é comigo. Isso e adorar um bezerro de ouro parecem ter o mesmo peso - o que faz com que a falsa acusação de que somos idólatras acabe se tornando verdadeira, pois é exatamente isso que a RCC faz, ao adotar métodos que lembram aos protestantes: fazer da nossa fé uma caricatura, um primor de insinceridade.

3) Parece-me que as pessoas estão aderindo a esta tese luterana: quando se peca forte, deve-se crer forte, a ponto de ostentar o terço como se fosse um adereço ou mesmo colocar Nossa Senhora nas camisetas de tal maneira a parecer uma espécie de melancia pendurada no pescoço. Isso me parece ridículo!

4.1) Na época em que meus avós eram vivos, não havia nada disso: a devoção era algo formal, discreta e sincera - portanto, verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.2) Desde o advento da RCC, a devoção pareceu-me uma espécie de exibicionismo, o que faz com que o catolicismo acabe se tornando mais uma dentre tantas, ao invés de ser a religião verdadeira. Isso acaba esvaziando espiritualmente a religião fundadora do país, a ponto de edificar liberdade com fins vazios.

4.3) Realmente, restaurar a missa tridentina certamente restaurará a sanidade em muitos ambientes católicos, sobretudo infectados pela famigerada RCC. Eu já tive a oportunidade de assistir à missa tridentina em minha paróquia - a diferença entre esta e a atual é um verdadeiro abismo. Se tivesse de assistir a isso todos os dias, eu o faria com muito prazer, pois o amor a Deus me chama à sincera conversão - e Ele me pede discrição, tal como Jesus o foi em seu ministério salvífico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de março de 2017.

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