1.1) Todo aquele que vota num candidato faz uma escolha pública.
1.2) Como este está investido na função de juiz, de modo a dizer se este e não aquele candidato é o mais adequado para nos servir numa determinada circunstância em que nos encontramos, ele precisa motivar seu voto. E os motivos determinantes estão não só nome do candidato e suas propostas, mas também numa boa razão pela qual este e não aquele foi escolhido.
2) A capacidade eleitoral de votar (jus sufragii) implica motivar uma sentença - e isso pede um voto aberto. Além do mais, para motivar uma sentença, a pessoa deve conhecer a si mesma, ter uma vida reta, uma fé reta e uma consciência reta - logo, deve ter a ama bem formada na conformidade com o Todo que vem de Deus, de modo a que sua estupidez não comprometa o destino de uma comunidade inteira
3) Em tempos de Estado tomado como se fosse religião, em que os partidos representam uma ideologia e não uma representação das classes constituintes da nação, o voto aberto é impraticável. E os motivos determinantes foram reduzidos a votos quantificados - e os sufrágio dos capazes acaba se reduzindo ao sufrágios dos incapazes, dos oligofrênicos, dos jumentos municiados de título eleitoral. E é neste ponto, portanto, que a República moderna se reduz a uma utopia, a algo que não tem lugar naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 21 de março de 2017 (data da postagem original).
1.2) Como este está investido na função de juiz, de modo a dizer se este e não aquele candidato é o mais adequado para nos servir numa determinada circunstância em que nos encontramos, ele precisa motivar seu voto. E os motivos determinantes estão não só nome do candidato e suas propostas, mas também numa boa razão pela qual este e não aquele foi escolhido.
2) A capacidade eleitoral de votar (jus sufragii) implica motivar uma sentença - e isso pede um voto aberto. Além do mais, para motivar uma sentença, a pessoa deve conhecer a si mesma, ter uma vida reta, uma fé reta e uma consciência reta - logo, deve ter a ama bem formada na conformidade com o Todo que vem de Deus, de modo a que sua estupidez não comprometa o destino de uma comunidade inteira
3) Em tempos de Estado tomado como se fosse religião, em que os partidos representam uma ideologia e não uma representação das classes constituintes da nação, o voto aberto é impraticável. E os motivos determinantes foram reduzidos a votos quantificados - e os sufrágio dos capazes acaba se reduzindo ao sufrágios dos incapazes, dos oligofrênicos, dos jumentos municiados de título eleitoral. E é neste ponto, portanto, que a República moderna se reduz a uma utopia, a algo que não tem lugar naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 21 de março de 2017 (data da postagem original).
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