1) Houve quem me dissesse: Dettmann, eu conheci sua cidade recentemente. Que cidade maravilhosa! Gostaria de visitá-la todos os anos.
2.1) Lamento dizer isso, mas este tipo de pessoa é uma vislumbrada. E uma das coisas que aprendi do meu professor de filosofia é não ter ilusões sobre esta vida. Para quem mora nesta cidade, tal orientação é muito fácil de ser seguida, pois sou testemunha ocular do mau exemplo praticado à luz do dia, todo santo dia.
2.2.1) De nada adianta morar numa cidade com belezas naturais encantadoras se o elemento humano, que é parte da composição da cidade enquanto um todo orgânico que aponta para Deus, está todo podre, corroído.
2.2.2) Se o homem está totalmente apodrecido, incapaz de enxergar o belo bem diante dos seus olhos, então a razão de ser desta cidade perdeu o seu completo sentido, pois as pessoas fizeram do senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade uma cultura, uma cultura revolucionária.
2.2.3) Essa cultura de conservantismo como um estilo de vida aponta para o feio, para o disforme a tal ponto que a beleza natural da cidade não passará de um canto de sereia de tal modo a atrair os incautos para uma armadilha - e esta armadilha é o banditismo que há nesta cidade, após 40 anos de brizolismo instalado no Rio logo após a fusão da cidade com o Estado, criando uma nova realidade política que não foi nem um pouco vantajosa para os dois lados da baía da Guanabara.
3.1) Você pode detestar discutir política num site de namoro como o Twoo, mas discutir estas coisas é um ato de amor, de caridade para com a verdade. E libertar as pessoas da cegueira, da ilusão é o maior serviço que posso fazer pela pessoa amada. Há muita gente iludida acerca do que ocorre no Rio de Janeiro.
3.2) Enquanto esta ilusão não for combatida, os problemas do Brasil jamais serão superados, pois o Rio é o coração do meu Brasil, dado que é a verdadeira capital do país, não obstante o fato de terem feito a transferência da sede do poder para Brasília, para aquele fim de mundo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 22 de junho de 2020.
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