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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Do casamento fundado no amor romântico à retomada do casamento arranjado - considerações sobre isso

1) Na geração dos meus pais, eu via muitas brigas de família. As esposas dos meus tios, dos irmãos da minha mãe, eram todas ricas em má consciência e acabaram desunindo a família. Todas essas pessoas eram cheias de si e conservavam o que era conveniente e dissociado da verdade.

2) Na minha geração seguirei o conselho do professor Luiz Gonzaga, o filho do professor Olavo: vou tingir o sangue da minha família de azul. Vou casar com uma mulher virtuosa e que goste de estudar; se tiver um amigo virtuoso, vou me casar com a irmã dele, pois desejo que ele seja tio dos meus filhos. Para que a união seja possível, a irmã precisa ter qualidades que viabilizem essa união para a vida toda. Se tiver um amigo mais velho do que eu, a ponto de me tratar como filho, eu me caso com a filha dele - assim, serei filho dele, segundo as leis do casamento, a ponto de ser seu genro. 

3) Se casamento é ato nobre, então escolhamos pessoas com espírito de nobreza. Escolhamos pessoas ricas de virtude e conteúdo, uma vez que isso é buscar o Reino de Deus e sua Justiça. Isso fará com que o casamento assuma uma natureza mais política, já que a amizade é a base é da amizade política, a ponto de o casamento se tornar uma coisa arranjada.

4.1) O casamento fundado no amor romântico se baseia no princípio de que o importante é ser feliz. E nestes tempos de crise, onde tudo é relativo, o que realmente mais importa é a verdade, que é o fundamento da liberdade.

4.2) Devemos amar e rejeitar as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento, pois Ele deu sua vida pelo perdão de nossas faltas. E é isto o que realmente importa. Que a renovação comece neste aspecto!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de junho de 2020.

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