1) Em um debate com Ernst Gellner, constante na obra Belonging in the Two Berlins, John Bornneman estabeleceu a diferença entre nacionidade e nacionalidade. Para ele, nacionidade seria tomar o país como um lar, enquanto nacionalidade seria tomar o país como se fosse religião.
2.1) Em uma certa postagem de facebook, eu observei que a idéia de lar está associada à idéia de intimidade. E é na intimidade que se faz da necessidade de se ter vínculo com alguém ou alguma coisa liberdade, a ponto de produzir cultura.
2.2.1) Ocorre que sem a verdade, sem a conformidade com o Todo que vem de Deus, esses vínculos tendem a ser frágeis, líqüidos, pois tendem a ser úteis enquanto bem servirem aos propósitos nefastos daqueles que conservam o que é o conveniente e dissociado da verdade.
2.2.2) Como neste ponto o homem tende a ser um animal que mente, então o liberalismo prepara o caminho para uma cultura de relativismo e de traição, a ponto de gerar uma sociedade niilista, o que é a base de uma sociedade totalitária.
3.1) É por esta razão que fui sábio em acrescentar à definição de nacionidade isto: tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, pois a verdade é o fundamento da liberdade, posto que isto decorreu do sacrifício do cordeiro pelo perdão dos nossos pecados.
3.2) Borneman esteve perto da verdade - como ele não era católico, e como acredita piamente que a história não está atrelada a nenhum homem ou objeto em particular, acabou por aderir a uma tradição liberal que só prepara o caminho para que os animais que mentem tenham poder total, a ponto de terem poder sobre tudo e sobre todos. E como Borneman é americano, ele certamente é ligado ao pessoal do Partido Democrata, que é ligado ao partido comunista chinês, ao partido mais assassino que tem.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2020.
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