1) Durante muito tempo, adicionei pessoas do Twoo para o meu perfil no facebook. Mas fui percebendo que muitas dessas pessoas estão muito alheias em relação ao que realmente importa, se comparadas ao pessoal que conheci no facebook, que constitui o meu meio natural, já que trabalho com política.
2) Antes de incluir estas pessoas que conheci no Twoo no facebook, eu devo primeiramente prepará-las individualmente no whatsapp, antes de virem para a minha rede aqui no facebook. Uma vez devidamente preparadas, eu as adiciono à minha base de trabalho, pois elas me ajudarão naquilo de que necessito, uma vez que a amizade é a base da sociedade política.
3.1) Se não houver este preparo, ocorrerá o pecado mais comum praticado por 10 entre 10 pessoas: misturar contatos das mais diferentes tendências num único perfil, a ponto de ocorrer confusão, conflito.
3.2) Se pararmos para pensar, ainda que eu seja uma só pessoa, eu tenho outros perfis de vida, a ponto de seguir outros caminhos de rede social, pois tenho outros interesses além da política, mas a exteriorização desses interesses se dá na forma de um outro perfil diverso deste que uso, voltado para a política.
3.3.1) O fator unificante desses perfis, dessas facetas da personalidade, é sempre invisível - só Deus pode vê-lo, pois ele é leitor e ouvinte onisciente.
3.3.2) O fato de tornar visível o que o próprio Deus e as circunstâncias naturalmente puseram um véu só expõe a vaidade dos homens de quererem se exibir, a ponto de fazer com que a ferramenta seja usada com fins vazios.
3.3.3) Este me parece o maior problema do uso da rede social: o desconhecimento das fronteiras da própria vida, onde termina uma faceta da sua personalidade e onde começa a outra, fundada nos seus interesses pessoais. Se as pessoas tivessem vida intelectual, vida reflexiva, e passassem anos escrevendo em diário, elas, poderiam perfeitamente gerenciar quais seriam esses limites, a ponto de saber incluir quais pessoas seriam as mais adequadas aos seus perfis de trabalho, e assim evitar usar esta ferramenta com fins vazios.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de junho de 2020.
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