1) À luz da Constituição de 1988, o voto não pode ser aberto por dois motivos: dignidade da pessoa humana e a garantia de que ninguém será constrangido a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
2) A dignidade das pessoas se dá quando as pessoas vivem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus - como elas são livres em Cristo, então estão proibidas de fazerem alguma coisa que desagrade a Deus, dado que a lei maior se dá na carne - e não numa folha de papel que separa a Igreja do Estado.
3.1) Há um decreto papal que determina que votar em comunista é causa de excomunhão automática
3.2) Por essa razão, o voto aberto é essencial: além de conhecermos os motivos determinantes do voto, o eleitor católico que votou em comunista pode ser banido do país, por ser apátrida, por ser um excomungado.
3.3.1) Caso o eleitor tenha votado num candidato corrupto e que prejudicou as boas razões pelas quais o país deve ser tomado como se fosse um lar em Cristo, então esse mau eleitor pode ser responsabilizado, pois deu legitimidade a um mau político (ou em termos esquerdistas, empoderou um desgraçado).
3.3.2) Se um mau juiz pode ser responsabilizado por fazer mau juízo, o mesmo pode ser feito com os eleitores, pois eles estão na qualidade de juízes, quando estão escolhendo quem vai representá-los no Congresso, nas assembléias legislativas ou mesmo nas câmaras de vereança dos municípios.
3.3.2) Se um mau juiz pode ser responsabilizado por fazer mau juízo, o mesmo pode ser feito com os eleitores, pois eles estão na qualidade de juízes, quando estão escolhendo quem vai representá-los no Congresso, nas assembléias legislativas ou mesmo nas câmaras de vereança dos municípios.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 7 de março de 2018.
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