1) É fato sabido que da amizade vem a admiração.
2.1) Uma pessoa que vive em conformidade com o Todo que vem de Deus precisa imitar a Cristo em todos os seus fundamentos. Um escritor precisa ser um Cristo que escreve textos edificantes, pois o trabalho santificador do escritor é o mesmo de um carpinteiro.
2.2) O escritor ajuda a edificar consciências retas, essenciais para se tomar o país como um lar em Cristo, ao passo que o carpinteiro ajuda a construir edificações, no plano da realidade prática.
3) Se sou um bom escritor, ao estimular as pessoas a tomarem o Brasil como um lar em Cristo, então o mérito não é meu, mas de Cristo, que me deu este dom de modo a servir a Ele em terras distantes, ao navegar este mar nunca dantes navegado que é a internet. Por isso, meus leitores precisam ver em mim o Crucificado de Ourique.
4) Muitos admiram o Olavo por suas notórias qualidades como escritor e professor, mas isso é voltado para o nada, pois ninguém está vendo o Crucificado de Ourique nele. Com isso, esse exército será leal a um projeto de civilização que decorreu a partir da secessão do Brasil de Portugal, em 1822. Ou seja, a admiração deles será voltada para o nada, pois aprenderam a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade com ele, sistematicamente falando.
5) É por isso que disse que maldito será o país onde a norma cultural é a do homem que admira outro homem - como não vêem a Cristo, e o Crucificado de Ourique em particular, não podem amar e a rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus, a ponto de fazer disso um projeto de civilização.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.
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