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segunda-feira, 12 de março de 2018

Quando há a cultura de um homem que confia em outro homem, a admiração será voltada para o nada

1) É fato sabido que da amizade vem a admiração.

2.1) Uma pessoa que vive em conformidade com o Todo que vem de Deus precisa imitar a Cristo em todos os seus fundamentos. Um escritor precisa ser um Cristo que escreve textos edificantes, pois o trabalho santificador do escritor é o mesmo de um carpinteiro.

2.2) O escritor ajuda a edificar consciências retas, essenciais para se tomar o país como um lar em Cristo, ao passo que o carpinteiro ajuda a construir edificações, no plano da realidade prática.

3) Se sou um bom escritor, ao estimular as pessoas a tomarem o Brasil como um lar em Cristo, então o mérito não é meu, mas de Cristo, que me deu este dom de modo a servir a Ele em terras distantes, ao navegar este mar nunca dantes navegado que é a internet. Por isso, meus leitores precisam ver em mim o Crucificado de Ourique.

4) Muitos admiram o Olavo por suas notórias qualidades como escritor e professor, mas isso é voltado para o nada, pois ninguém está vendo o Crucificado de Ourique nele. Com isso, esse exército será leal a um projeto de civilização que decorreu a partir da secessão do Brasil de Portugal, em 1822. Ou seja, a admiração deles será voltada para o nada, pois aprenderam  a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade com ele, sistematicamente falando.

5) É por isso que disse que maldito será o país onde a norma cultural é a do homem que admira outro homem - como não vêem a Cristo, e o Crucificado de Ourique em particular, não podem amar e a rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus, a ponto de fazer disso um projeto de civilização.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.

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