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quinta-feira, 8 de março de 2018

Pergunta que fiz ao colega Roberto Santos

José Octavio Dettmann: a guilda medieval seria uma pessoa? Eu sei que a estrutura da guilda foi destruída pela revolução francesa de modo a dar lugar às associações, fundações e outras pessoas jurídicas que fazem do lucro a sua razão de ser. Eu sei que as guilda era uma associação de famílias que se uniam não só por conta de amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, mas também para proteger que os segredos da profissão que garantiam o sustento dessas famílias, não caísse em mãos erradas, de modo a fazer com que a liberdade de servir não fosse voltada para o nada.

Roberto Santos: De certa forma eram sim. Porém, elas tinham o reconhecimento tácito, próprio do costume - esse reconhecimento não vinha do Estado, mas de toda a cristandade.

José Octavio Dettmann: Entendo. Até porque vinham do instituto da família e não de um contrato escrito.

Roberto Santos: Por isso que não tinham o caráter das pessoas jurídicas modernas, que decorrem da gnose.

José Octavio Dettmann: Exatamente.

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