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sábado, 10 de março de 2018

Notas sobre a integração digitalizador, leitor-expositor e escritor-ouvinte

1) O trabalho de digitalizar livro é um trabalho metódico - e para ser bem executado, ele precisa ser feito com disciplina, o que pede fotografar sempre no mesmo horário. Às vezes, dependendo da condição da luz, você deve digitalizar o livro uma hora mais tarde do habitual ou mesmo deixar o projeto para o dia seguinte, já que as condições de luz são tão ruins que nem vale a pena fotografar.

2) Antes de ser um compromisso para os outros, trata-se de um compromisso para consigo mesmo. Mesmo quando minha cabeça não está boa para escrever, eu acordo cedo assim mesmo, de modo a digitalizar livros. Quando o projeto fica pronto, é uma verdadeira vitória pessoal. E tão logo possa, eu vou lendo os livros que digitalizei.

3) Meu pai é meu cliente habitual; ele adora ler os livros que digitalizo. Se não houvesse netflix, ele passaria o dia lendo meus livros. Se possuísse as habilidades intelectuais que possuo, ele faria como o meu colega Roberto Santos costuma fazer: exporia aos amigos as coisas que leu e refletiu e eu assimilaria as coisas por osmose, tal como eu faço - o que criaria uma integração entre as pessoas da casa, pois uma coisa puxa a outra.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2018.

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