1) Ao contrário do que acreditavam Guénon, Schuon e associados
gnósticos, o fulcro da realidade superior não é o Intelecto, mas a
moral.
2) Não se trata, claro, de moralismo. Como dizia
Santo Tomás de Aquino (e nisso ele acertou em cheio), 'pessoa' e
'intenção' são uma só e a mesma coisa, desde que a pessoa seja aquela que
diz 'sim' ou 'não' para um determinado ato.
3) A idéia
de que o intelecto é o cume da realidade é gnóstica, pois reduz o ato
próprio da pessoa a um atributo ou função da natureza humana. Quem diz
'sim' ou 'não' para um determinado ato é a 'pessoa' - e não a 'alma',
que é uma função da natureza humana.
4) A virtude - que
é própria da natureza humana e, portanto, do intelecto - evidentemente
ajuda a melhorar a 'pessoa' humana, mas não é decisiva para a salvação.
Quem se salva é a pessoa, não a natureza humana. Esta já foi restaurada
por Cristo quando uniu sua Natureza Divina à nossa natureza humana,
para salvos e não-salvos.
Roberto Santos
https://web.facebook.com/roberto.santos.3114/posts/10215922859647808
Facebook, 6 de março de 2018.
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