Pesquisar este blog

sexta-feira, 9 de março de 2018

O fulcro da realidade é a moral - e não o intelecto

1) Ao contrário do que acreditavam Guénon, Schuon e associados gnósticos, o fulcro da realidade superior não é o Intelecto, mas a moral.

2) Não se trata, claro, de moralismo. Como dizia Santo Tomás de Aquino (e nisso ele acertou em cheio), 'pessoa' e 'intenção' são uma só e a mesma coisa, desde que a pessoa seja aquela que diz 'sim' ou 'não' para um determinado ato.

3) A idéia de que o intelecto é o cume da realidade é gnóstica, pois reduz o ato próprio da pessoa a um atributo ou função da natureza humana. Quem diz 'sim' ou 'não' para um determinado ato é a 'pessoa' - e não a 'alma', que é uma função da natureza humana.

4) A virtude - que é própria da natureza humana e, portanto,  do intelecto - evidentemente ajuda a melhorar a 'pessoa' humana, mas não é decisiva para a salvação. Quem se salva é a pessoa, não a natureza humana. Esta já foi restaurada por Cristo quando uniu sua Natureza Divina à nossa natureza humana, para salvos e não-salvos.

Roberto Santos

 https://web.facebook.com/roberto.santos.3114/posts/10215922859647808

Facebook, 6 de março de 2018.

Nenhum comentário:

Postar um comentário