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segunda-feira, 12 de março de 2018

Notas sobre a secessão de 1822 e o subseqüente enfraquecimento do cristianismo

1) Viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus pede que você colabore com a tarefa de edificar um projeto de civilização tendo por Cristo fundamento.

2) A nossa razão de ser não está na odiosa secessão que se deu em 1822, mas naquilo que se fundou em Ourique.

3) A maioria dos católicos desta terra não sabe nada da História de Portugal. Ou seja, o senso de conformidade com o Todo que vem de Deus perdeu sua conexão de sentido a ponto de ser fé pela fé, por falta de um fundamento prático. Ou seja, a vivência espiritual tornou-se abstrata. Com isso, muitos têm crise de fé e se tornam ateus. Essa perda de conexão de sentido, a apeirokalia (a perda do senso do belo) de nossas cidades e a vida moderna são uma combinação mortal.

4) Se a conformidade com o Todo que vem de Deus se tornou uma coisa abstrata, um fideismo, então a Santa Religião tende a se equiparar ao protestantismo, onde a salvação se dá pela somente fé, pois é impossível de se fazer uma boa obra no Brasil, se as pessoas não vêem o Crucificado de Ourique, que mandou servir a Cristo nestas terras distantes e edificar uma civilização nelas, ao publicar seu Santo Nome entre as nações mais estranhas.

5.1) Ou seja, a secessão de 1822 enfraqueceu o cristianismo no Brasil e ainda abriram o território a toda sorte de seitas heréticas, a tal ponto que ter uma religião e não ter uma são quase a mesma coisa, pois o que há é um verdadeiro supermercado cultural, um verdadeiro deserto.

5.2) E essa cultura de supermercado cultural existe onde Deus não influi no destino dos homens de modo que sirvam a Ele, tal como se deu em Ourique. Logo, o deísmo, que é próprio da maçonaria, é uma heresia política, cultural e religiosa, pois nega o mitologema sob o qual o país foi fundado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.

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