1) Mesmo que eu ganhe pouco dinheiro por conta dos poucos generosos que patrocinam o meu trabalho, eu prefiro ter uma vida honesta como escritor a exercer a advocacia como o famigerado Clovis Sahione. Ganhar milhões para defender bandidos do colarinho branco e ficar inventando teses que são fora da verdade - fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, de modo a ver esses FDP livres e destruindo famílias inteiras com o genocídio decorrente da corrupção - é uma coisa inglória. Ter sucesso, neste caso, é ser um fracasso na vida.
2) Por isso que não considero que ter sucesso na vida o mais importante - o que importa é ser honesto e servir ao próximo de uma maneira justa, sem vender a alma ao diabo. Sirvo mais ao meu próximo escrevendo do que advogando. Como o sistema legal está divorciado de Deus, então eu me considero inútil como operador do Direito.
3) Se houvesse aliança do altar com o trono, o advogado precisaria ser necessariamente honesto e temente a Deus de modo a ser um bom profissional. Como a riqueza tornou-se a salvação, então a classe está toda corrompida, infelizmente.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 14 de março de 2018.
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