1) Eu aceito ser criticado, uma vez que o fundamento da crítica é amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois foi o próprio Cristo quem nos mandou servirmos a Ele em terras distantes, tal como ocorreu em Ourique.
2) Quando alguém tem a reputação de tratar seus críticos como criminosos como sendo da mesma escória como o Dráuzio Varela, então percebemos que a pessoa não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se ela está comprometida com o que decorre da secessão ocorrida em 1822, então esse conservantismo é qualificado, já que a alma está fechada à verdade, à razão de ser dessa terra para ser tomada como um lar em Cristo.
3) O amor a Deus é exercido numa vocação - se o Brasil, enquanto desdobramento de Ourique, se funda nesse chamado de Cristo, então vira projeto de civilização, pois é chamado a uma vocação sistemática, coletiva. Não vejo ninguém se lembrar de Ourique, mas de coisas que decorrem da secessão de 1822. Como as pessoas não conservam a dor de Cristo e este projeto que decorre da visão que D. Afonso Henriques teve do Crucificado de Ourique, então estão à esquerda do pai, ainda que se digam de direita, sistematicamente falando, pois estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de servirem liberdade com fins vazios, rica em relativismo moral.
4) Neste sentido, dizer-se de direita não passa de uma voz vazia, um flatus vocis.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.
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